Tudo é silencio lá fora...
dentro de mim bate um coração
que morre a cada dia, vazio;
o corpo padece no cio,
queima de tesão...
A chuva bate na janela
e tão seco aqui dentro,
só o corpo chora
meu destino sela
na dor que aqui mora...
Parece tudo tão frio
e ainda queima a paixão...
sou apenas sentinela
do dilema que sigo,
da vida de outrora,
do corpo que foi teu abrigo...
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