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Teses_Monologos-->VITILIGO - INFORME TÉCNICO -- 26/10/2004 - 17:06 (Márcio Filgueiras de Amorim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
INFORME TÉCNICO: VITILIGO – DATA: 23/08/04
Curso de Fisioterapia do Unileste MG – 5º período – Matéria: Fundamentos de Pediatria
Professor Orientador: Márcio Filgueiras de Amorim – Discente: Sílvia Ribeiro Schneider

Vitiligo


É uma dermatose caracterizada por manchas acrômicas (sem pigmentação), em geral bilatérias e simétricas de causa desconhecida. Ocorre em qualquer idade, porém é mais freqüente na 2ª ou na 3ª década da vida; não tem preferência por sexo e raça: sua freqüência é de 1% da população. É relativamente comum o comprometimento familiar. Embora capaz de causar prejuízo apenas estético, muitas vezes desencadeia distúrbios psicossociais de grande importância.
As manchas decorrem da diminuição ou inexistência de melanócitos. Três teorias procuram explicar a destruição dos melanócitos: a) neurogênica – segundo a qual fatores neuroquímicos como a acetilcolina, inibe a melanogênese e têm efeito tóxico nos melanócitos; b) auto-imune – segunda a qual haveria destruição dos melanócitos por mecanismos imunológicos; c) autodestruição dos melanócitos por substâncias envolvidas na formação da melanina (quinonas, fenóis e outras).
As manchas típicas do vitiligo são brancas, com total ausência de pigmento e podem apresentar um fino halo pigmentado ao seu redor. Atinge principalmente a face, extremidades dos membros, genitais, cotovelos e joelhos, mas pode chegar a acometer quase toda a pele. Quando atinge áreas pilosas os pelos ficam brancos. As manchas têm limites bem definidos, geralmente possuem um fino halo de pele mais escura ao seu redor e não são acompanhadas de quaisquer sintomas.
O vitiligo tem curso crônico, com tendência ao aumento progressivo das lesões. Não há como prever a evolução da doença, que pode permanecer estável durante anos e voltar a se desenvolver ou regredir espontaneamente. Em um mesmo paciente podem ocorrer regressões de algumas lesões enquanto outras se desenvolvem. Ferimentos na pele podem dar origem a novas lesões.
O tratamento irá variar de acordo com a extensão da doença, da cor da pele e da avaliação do grau de mobilização psicológica do paciente. O tratamento cosmético, é muitas vezes o mais importante; no entanto, tem contra si o fato de ser temporário, não-curativo e diário.
Os filtro solares serão utilizados com o fim de minimizar o contraste entre a pele normal e a mancha, e em pacientes de pele muito claras, podem ser o único método terapêutico empregado.
Em pequenas lesões localizadas e expostas, podem ser usados cremes com pigmentos da cor da pele do paciente a fim de disfarçar o contraste entre a pele sã e a acometida (camuflagem).
Podem também ser utilizados cremes de corticóides não fluorado, em lesões de pouca extensão, nos casos agudos e extensos são empregados corticóides oral até estabilização da doença, com posterior retirada gradual.
Nos casos extensos, utilizamos os psoralênicos, que são substâncias com a propriedade de potencializar a ação do ultra-violeta na pele; logo, quando usados, devem ser seguidos de exposição ao UV. Este tipo de tratamento são reservados para crianças com mais de 12 anos.

Referências bibliográficas:
Pediatria Ambulatorial, Ennio Leão, Edison José Corrêa, Marcos Borato Viana, Joaquim Antônio C. Mota, Editora Médica Coopmed, 1998, 3ª ed; Diagnostico e Tratamento em Pediatria, Willian W. Hay, Jessie R. Groothuis, Anthony R. Hayward e Muron J. Levin, Editora Lange, 1995, 12ª ed; Dermatologia, Azulay e Azulay, Editora Guanabara Koogan 1999, 2ª ed.
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