Numa estrofe de determinada canção há um verso que diz: " Pouco a pouco foi que fui compreender que amar é diferente de querer e agora pelo muito que você gosta de mim, não é pouco o quanto eu gosto de você"...
Ouvi, abriuse-se-me a sensibilidade e vi-me diante do nosso retrato.
É verdade. Se analisarmos o que somos e o que nos valemos, concluiremos que o poeta ou o compositor se inspirou em nós.porque é isso mesmo...As nossas diferenças sociais, as nossas cabeças, as nossas ideias não batem...Ficam somente os sonhos, os desejos e os carinhos´próprios dos seres semi-animais;
metade racional e o resto só animal. ´É assim que somos...
Mas não somos somente nós. Quantos - agora mesmo -podem se dizer como nós, se conhecerem a canção?
Eu te amo cachorra... e nem quero te perder, mesmo que seja de pouco a pouco!