Derrelição!
Olhos caídos entregando-se ao chão!
Derrelito coração soçobrado do adeus que
derriscando os sonhos esmolam um sorriso!
Confitente me entrego aos seus braços
sabendo que conhecer seu medo não fará
nascer, em minh"alma, vontade de ter coragem...
para continuar amando!
Abraso os pingos para sumir o vestígio do choro!...
Ninguém deve chorar quando é injustificável o pranto!...
Contorço desajeitado com essa semântica desconexa!...
Choro que chora o choramingar do peito por esta
choldra lembrança ida!
Espezinho rosas que adornaram um tempo e
o tempo que tem sido deveras complexo,
absoluto nas suas tiranias,
deverá registrar outros tantos tempos de subornável
drama para me ofertar um pedacinho dele para
continuar mentindo ao meu coração que você ainda
é dona dos meus lamentos!
©Balsa Melo
26.05.06
Cabedelo - PB
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