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Teses_Monologos-->Aleitamento Materno / MONOGRAFIA -- 28/09/2003 - 11:24 (Márcio Filgueiras de Amorim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS-UnilesteMG


Curso: Fisioterapia Período: 4º
Disciplina: Pediatria I-Fundamentos
Professor: Márcio Amorim

Fundamentos de Pediatria I

Ipatinga, Agosto de 2003

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS-UnilesteMG


Aleitamento Materno
“Trabalho dirigido à Pediatria
sobre a importância de aleitamento materno”.

Nome: Vívian Danielle Nogueira Mendes


Ipatinga, Agosto de 2003




SUMÁRIO


1.0 INTRODUÇÃO______________________________________________________________1
2.0 DESENVOLVIMENTO
2.1 A Importância do leite materno_____________________________________2
2.2 A anatomia da mama________________________________________________2 e 3
2.2.1 Fisiologia da lactação________________________________________3 e 4
2.2.2 Composição do leite materno________________________________4 e 5
2.3 Crescimento de crianças amamentadas____________________________5 e 6
2.3.1 Como conciliar amamentação e trabalho fora do lar_______6 e 7
2.3.2 Alimentação da mulher que amamenta_____________________7
2.3.3 Promoção da amamentação no período pré-natal__________7 e 8
2.4 O Início da amamentação__________________________________________ 8
2.4.1 Técnicas correta de amamentação_________________________8 e 9,10
2.5 Vantagens do aleitamento materno_____________________________10 e 11
2.5.1 Benefícios para mãe_________________________________________11 e 12
2.6 Contra-indicações do aleitamento materno_____________________12
2.6.1 Por parte do bebê____________________________________________12
2.6.2 Por parte da mãe_____________________________________________12 e 13
2.7 Quando não amamentar__________________________________________13
2.7.1 Realactação__________________________________________________13 e 14
2.8 O Papel do pai na amamentação________________________________14 e 15
2.9 Amamentação e uso de drogas__________________________________15 e 16
3.0 Dificuldades na amamentação e sua manipulação_____________17
3.1 Ingurgitamento mamário_____________________________________17 e 18
3.1.2 Hipogalactia__________________________________________________ 18 e 19
3.1.3 Traumas mamilares_________________________________________19
3.1.4 Mastite______________________________________________________20
3.1.5 Fissuras_____________________________________________________20 e 21
4.0 Manutenção da amamentação_________________________________21
5.0 Desmame e retirada do seio___________________________________22
6.0 Instruções sobre a retirada do leito do peito__________________23
6.1 Quando a extração manual é indicada_____________________23
6.1.2 Como fazer a extração manualmente______________________23 e 24
7.0 Ações de incentivo ao aleitamento materno___________________25 e 26
8.0 CONCLUSÃO_____________________________________________________27
9.0 BIBLIOGRAFIA __________________________________________________28





1.0 INTRODUÇÃO


Amamentar é também um ato de amor; dar leite é dar carinho, é dar carinho, é dar amor. Amamentar é a maneira mais saudável e natural de alimentar o bebê. O ato de amamentar além de servir para nutrir fisiologicamente o bebê, é muito importante para o desenvolvimento afetivo, cria laços profundos de interdependência entre a mãe e o bebê. Amamentar é dar amor na linguagem que o bebê entende.



2.0 DESENVOLVIMENTO

2.1 A Importância do leite materno
O leite materno é o principal alimento do bebê e deve ser o único nos 6 (seis) primeiros meses de vida. O primeiro leite, viscoso e amarelado, é chamado de colostro. Mesmo produzido em quantidades pequenas, é riquíssimo por suas propriedades nutritivas e de defesa(anticorpos) altamente concentrados. Durante as primeiras 48 horas após o parto, pode parecer que a mama não esteja produzindo quantidade suficiente para o bebê. Não precisa se preocupar, esta pequena quantidade de colostro é suficiente neste período. No terceiro dia após o parto, começa a produção e ejeção(descida) do leite propriamente dito. Não se impressione com a aparência do leite; pois ele tem qualidade.

2.2 Anatomia da mama
As mamas das mulheres adultas são formadas pelo parênquima e pelo estroma mamários. O parênquima inclui de 15 a 25 lobos mamários(glândulas túbulo-alveolares) unidades lactíferas envoltas de tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e linfáticos, que são subdivididos, cada um em 20 a 40 lóbulos. Cada lóbulo, por sua vez, subdivide-se em 10 a 100 alvéolos , local onde o leite é produzido.
O leite é produzido nas unidades lactíferas denominadas alvéolos. Estes alvéolos são formados por pequenas glândulas secretoras, que se comunicam com a superfície através de um sistema de drenagem formado pelos canalículos e canais denominados ductos lactíferos. Ao se aproximarem da superfície os ductos se dilatam formando as ampolas ou seios lactíferos, onde o leite é armazenado, que por sua vez vão abrir-se no mamilo através dos poros mamilares. Tanto o mamilo como a aréola são profusamente inervados, fator importante no desencadeamento dos reflexos da descida do leite.


2.2.1 Fisiologia da lactação
Durante a gravidez as glândulas mamárias se preparam para lactar, aumentando seu volume através da ação de hormônios, principalmente estrógeno e progesterona. Mas, só após o nascimento, com a expulsão da placenta, cessa o efeito inibitório desses hormônios sobre a prolactina que é o hormônio responsável pela produção do leite.
Ao sugar a mama o recém-nascido estimula as terminações nervosas do mamilo, enviando um estimulo a hipófise, cujo o lobo posterior libera a ocitocina. Este hormônio atua sobre as células mioepiteliais que envolvem os alvéolos, provocando o reflexo da ejeção ou “descida” do leite. A ocitocina também é responsável pela contração do útero, acelerando sua involução e, portando, diminuindo o sangramento pós-parto. Devido a estas contrações algumas mães queixam-se de cólicas durante as mamadas nos primeiros dias da lactação.
O leite produzido pela mediação da prolactina acumula-se no intervalo das mamadas- leite anterior- e corresponde a um terço do leite total produzido durante cada mamada, sendo mais diluído e com menor teor de gordura. Com o reflexo da ejeção, produzido pela ocitocina, ocorre a pressão das células mioepiteliais sobre as células lactíferas, provocando a ruptura de suas membranas. Assim, o conteúdo destas células(gordura) passam para os ductos, fazendo com que este leite – leite posterior- seja mais rico em lípides, apresentando uma maior consistência e um maior teor de energia.
O primeiro ciclo sucção – medula - hipófise anterior- prolactina - produção de leite é principalmente somático, isto é, ocorre em toda mulher. Portanto, é baixa a incidência de mulheres que realmente não são capazes de produzir leite em quantidade adequada. O segundo ciclo sucção – córtex – hipófise posterior – ocitocina – reflexo de ejeção é basicamente somato-psíquico. Os fatores emocionais como a ansiedade ou a confiança, o desejo, as condições ambientais podem facilita-lo ou inibi-lo. Justifica-se assim, em parte, a história recente dos altos índices de desmame precoce. Outros estímulos como os visuais, auditivos, horário da mamada influenciam neste reflexo.
O apoio social( família, serviços de saúde, leis trabalhistas), as orientações sobre as vantagens da amamentação e o manuseio de suas dificuldades são ações positivas sobre a psicofisiologia da lactação.


2.2.2 Composição do leite materno
A partir do segundo trimestre da gestação, a glândula mamária da mulher tem a atividade suficiente para produzir leite, que nesta fase e até os primeiros dias após o parto é denominado colostro. Inicialmente branco amarelado e bem espesso, torna-se ao final da gravidez mais fluido e após o parto mais abundante. Geralmente, entre o segundo e quarto dia do puerpério, tem início a produção do leite,às vezes excessiva, assinalada pelo ingurgitamento dos seios. O colostro evolui para leite maduro entre três e 14 dias após o nascimento.
A composição do colostro difere da do leite maduro, principalmente nos seguintes aspectos: contém o dobro de proteínas, sendo mais albulina e globulina; menor conteúdo de lactose e gordura; maior concentração de sais minerais, fatores de crescimento e fatores imunológicos, principalmente a imunoglobulina A secretora( IgAs). Esta imunoglobulina tem grande importância na formação de uma barreira na mucosa gastrointestinal que impede a penetração de microorganismos. Este dado é muito significativo, já que a maioria das infecções ocorre nas mucosas e a produção de IgAs nos recém-nascidos é muito lenta.


2.3 Crescimento de crianças amamentadas
Estudos realizados em diferentes países industrializados mostram que, em geral, o crescimento das crianças amamentadas a seio e das alimentadas artificialmente é semelhante nos 2 a 3 primeiros meses de vida, passando, a partir de então, a ser mais lento no grupo de crianças amamentadas ao seio.
Em países em desenvolvimento, as crianças amamentadas a seio têm,em geral, em melhor estado nutricional nos primeiros 6 meses de vida, quando comparadas com as alimentadas artificialmente. Vários estudos demonstram que, neste países, a amamentação exclusiva ou quase exclusiva no primeiro semestre garante um crescimento adequado(mesmo às de baixo nível sócio-econômico), semelhante ao de crianças amamentadas nos países industrializados. No entanto, é comum que as crianças amamentadas a peito em países pobres mostram um crescimento insuficiente a partir dos 3 meses de idade. Acredita-se que outros fatores, além da amamentação, estejam envolvidos neste atraso de crescimento, tais como baixo o peso da criança ao nascimento, a introdução precoce de alimentos de baixo valor nutritivo na dieta da criança e uma maior exposição a focos de infecção. Há uma controvérsia quanto ao impacto da amamentação prolongada(mais de 1 ano) no estado nutricional da criança.


2.3.1 Como conciliar amamentação e trabalho fora do lar

O trabalho materno fora do lar é um obstáculo à amamentação. Apesar disso, as taxas de aleitamento materno entre as mães que trabalham fora do lar mostram que é possível conciliar trabalho e amamentação.Devemos fazer:

§ Praticar o aleitamento exclusivo.
§ Avaliar no local de trabalho onde poderá retirar e armazenar o leite.
§ Familiarizar a criança com antecedência(10 a 14 dias) com a pessoa que vai cuidar dela e o alimento que vai receber na sua ausência.
§ Amamentar o maior numero de vezes que puder quando estiver em casa.
§ Amamentar logo antes de sair de casa e assim que chega.
§ Não alimentar o bebê próximo do horário de chegada da mãe para que o seio seja esgotado durante a mamada.
§ Durante o tempo de serviço dar um intervalo de 30 em 30min para amamentar o bebê.
§ Evitar ao máximo o uso de biberão no período em que a mãe estiver fora de casa. Se a criança não for muito pequena, alimenta-la com papas ou sumos, usando uma colher ou um copinho.
§ Durante as horas de trabalho esgotar o seio manualmente, ou com uma bomba, e guardar o leite no frigorífico no máximo 24-48 horas.
§ Oferecer o leite à criança na ausência da mãe ou congela-lo (até 6 meses).
§ O leite em stock nunca deve ser fervido ou colocado no microondas. Deve-se deixar descongelado naturalmente e aquecer em banho-maria.


2.3.2 Alimentação da mulher que amamenta
Uma mãe saudável, bem nutrida, tem mais possibilidade de amamentar com sucesso. Calcula-se que para a produção do leite uma mulher necessite ingerir um acréscimo de, no mínimo, 500 calorias e 15g de proteínas por dia. Isto pode ser conseguido através de uma dieta variada que forneça todos os nutrientes essenciais. Estudos demonstram que mulheres sem alimentação adequada, e mesmo desnutridas, têm na mesma condições para amamentar os seus filhos.


2.3.3 Promoção da amamentação no período pré-natal
O médico deve conversar com as futuras mães sobre os seus planos quanto à alimentação do futuro bebê. A promoção do aleitamento materno deve fazer parte da rotina do atendimento pré-natal. Neste contexto, cabe ao médico o acompanhamento pré-natal:
§ Despiste de lesões mamárias.
§ Discutir as vantagens do aleitamento materno e as desvantagens da introdução precoce de leites artificiais.
§ Explicar à gestante a fisiologia da lactação.
§ Alertar para dificuldades que poderão surgir e ensinar a preveni-las ou supera-las.
§ Desfazer certos tabus ( ex.leite fraco).


2.4 O Início da amamentação
É uma arte feminina transmitida de geração em geração, não um ato instintivo. Recomenda-se que as mães amamentem os seus filhos imediatamente após o parto, se as suas condições e as da criança o permitirem. A amamentação deve ser em regime de livre demanda, ou seja, sem horários pré-estabelecidos.
O uso de biberão, especialmente no início da amamentação além de confundir o reflexo de sucção do recém-nascido, pode retratar o estabelecimento da lactação.


2.4.1 Técnica correta de amamentação
§ Roupas da mãe e do bebê adequadas, sem restringir movimentos.
§ Mãe confortavelmente posicionada,bem apoiada, não curvada.
§ Corpo de bebê todo voltado para a mãe, o apoio do bebê deve ser feito nos ombros e não na cabeça, que deve permanecer livre para inclinar-se para trás.
§ Braço inferior do bebê ao redor da cintura da mãe, corpo fletido sobre ela, quadris firmes, pescoço levemente estendido.
§ Bebê ao mesmo nível da mama, sustentada por fralda se necessário, boca centrada em frente ao mamilo.
§ Comprimir a mama suavemente enquanto o bebê abocanha, entre polegar e indicador, atrás da auréola, não entre o indicador e dedo médio.
§ Encorajar abertura grande da boca, língua bem abaixada, estimulando o lábio inferior com o mamilo; repetir até conseguir boa abertura da boca.
§ Levar o bebê ao peito, não o peito ao bebê; tórax com tórax.
§ O bebê deve abocanhar uma boa porção da mama além do mamilo.
§ Verificar se o queixo está bem de encontro à mama.
§ O bebê mantém a boca ampla colada na mama, lábios não apertados.
§ Lábios de bebê curvados para fora, não enrolados.
§ Língua do bebê sobre a gengiva inferior, algumas vezes visível. Verificar voltando-se suavemente o lábio inferior para baixo.
§ O bebê deve manter-se fixo sem escorregar ou largar o mamilo.
§ A mama não deve manter-se fixo sem escorregar ou largar o mamilo.
§ A mama não deve parecer esticada ou deformada.
§ Freqüência rápida de sucção( > 2 por segundo), caindo para cerca de i por segundo, pois o volume de leite por sucção aumenta após o reflexo da saída; pausas ocasionais; maior irregularidade no final da mamada.
§ Bochechas do bebê não se encovam a cada sucção; não deve haver ruídos da língua; a deglutição, entretanto, pode ser barulhenta.
§ Bebê mamando ativamente trabalha pesadamente; mandíbulas e freqüentemente toda a cabeça se move; orelhas podem mexer-se.
§ Logo depois que o bebê larga a mama, o mamilo parecerá alongado; o trauma é indicado por mamilo com estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas ou achatadas.
§ Amamentação com posicionamento e pega bons não deverá doer.

Uma boa técnica de amamentação é indispensável para o seu sucesso, uma vez que previne o trauma nos mamilos e garante a retirada efetiva do leite pela criança. O bebê deve ser amamentado numa posição que seja confortável para ele e para mãe, que não interfira com a sua capacidade de abocanhar o tecido mamário suficiente, de retirar o leite efetivamente, assim como de deglutir e respirar levemente. A mãe deve estar relaxada e segurar o bebê completamente voltado para si. O bebê que pega incorretamente no peito é capaz de obter o chamado leite anterior, mas tem dificuldade de retirar o leite posterior, mais nutritivo e rico em gorduras. Os lábios do bebê devem ficar levemente voltados para fora, se os lábios estão apertados indicam que ele não conseguiu pegar em todo o tecido suficiente. É importante enfatizar que quando a criança é amamentada numa posição correta e tem uma pega boa, a mãe não sente dor.Quando a mama esta muito cheia ou ingurgitada, o bebê não consegue abocanhar adequadamente a auréola.Em tais casos, recomenda-se, antes da mamada, a expressão manual da auréola ingurgitada.


2.5 Vantagens do aleitamento materno
Redução da mortalidade infantil: quanto menor a idade da criança e maior o período de amamentação, mais importante é a contribuição do leite materno para a sua sobrevivência. As crianças de baixo nível sócio-econômico são as que mais se beneficiam com o aleitamento materno.
Redução da mortalidade por diarréia e por infecção respiratória: o leite materno possui anticorpos leucócitos e outros fatores anti-infecciosos que protegem contra a diarréia, à pneumonia e resfriado.No entanto, é importante ressaltar que o efeito protetor do leite materno contra diarréia pode diminuir, ou mesmo desaparecer, quando qualquer líquido e / ou sólido, incluindo água e chás, são adicionados à alimentação da criança.
Redução de alergias: alergia alimentar tem sido encontrada com menos freqüência em crianças amamentadas exclusivamente.
Melhor nutrição:o leite materno contém todos os nutrientes essenciais para o crescimento e o desenvolvimento ótimo da criança pequena, além de ser melhor digerido, quando comparados com leites artificiais. O leite humano possui a quantidade ideal de água e vitaminas, além de proteínas e gorduras mais adequadas para o lactente. O leite dito “maduro” só é secretado por volta do 10º dia pós-parto. O colostro, produzido nos primeiros dias, contém mais proteínas e menos gordura e lactose que o leite maduro. É rico em imunoglobulinas, em especial IgA.
Melhor desenvolvimento:alguns estudos mostram vantagens das crianças amamentadas quanto ao desenvolvimento neurológico( melhor desempenho em testes de inteligência e compreensão, melhor expressão verbal).
Promove vínculo afetivo entre mãe e filho: o ato de amamentar e de ser amamentado pode ser muito prazeroso para a mãe e para a criança, o que favorece uma ligação afetiva mais forte entre elas gerando sentimentos de segurança e de proteção na criança e de autoconfiança e de realização na mulher. Isto faz com que a criança seja mais tranqüila e de mais fácil socialização durante a infância.


2.5.1 Benefícios para a mãe
Amamentar faz bem para a saúde da mãe e do bebê. Além de proporcionar maior ligação entre eles, o aleitamento materno ajuda a estimular hormônios que “ encolhem” o útero até chegar ao tamanho normal,como anterior à gravidez. Alguns estudos afirmam que as mulheres que amamentam tem somente 50% de chances de desenvolver câncer de mama na pré-menopausa e menor risco de câncer de ovários e osteoporose. O aleitamento materno também ajuda a mulher a perder peso após o parto, pois utiliza um tipo especial de gordura adquirida na gravidez antes que seja incorporada ao organismo.
O aleitamento ajuda a mulher a emagrecer no ritmo certo que não deve perder peso demais logo após o nascimento do bebê. A mulher que amamenta precisa estar de 5 a 10 libras acima do peso que tinha antes de engravidar para manter o corpo saudável durante o período de amamentação. Se emagrecer rápido demais, poderá prejudicar a produção do leite quando o bebê começar a crescer e precisar mamar mais. Os quilos a mais desaparecerão naturalmente depois dos 6(seis) primeiros meses.


2.6 Contra-indicações do aleitamento materno
A maioria das contra-indicações são impedimentos temporários e, cessada a causa, a mães pode amamentar. Entretanto, em algumas raras situações, o aleitamento materno estará descartado.
2.6.1 Por parte do bebê
Malformação congênita(lábios leporino e fenda palatina);
Doenças congênitas ou não que afetam o sistema nervoso central, impedindo a sucção.

2.6.2 Por parte de mãe
Febre tifóide e febre amarela;
Hepatite B;
Doença mental severa;
Neoplasias.

2.7 Quando não amamentar
Cabe a mãe a opção de amamentar ou não uma criança. Porém, é dever do profissional de saúde informa-la quanto às vantagens da amamentação e as desvantagens da introdução precoce de leites artificiais. Muitas mulheres, embora biologicamente aptas para a lactação, não conseguem amamentar os seus filhos por diversas razões, conscientes ou inconscientes.
A galactosémia e a fenilcetonúria, doenças metabólicas raras, são exemplos de contra-indicações formais ao aleitamento materno.
Temos ainda as situações em que há doença mental severa da mãe, a qual pode colocar em risco a vida da criança, doenças graves que debilitem a mãe, uso de drogas por parte desta e infecção materna pelo HIV, ou outras.
A mastite, por si só, não é uma contra-indicação da amamentação, mas em casos de abcesso mamário, pode ser necessária a suspensão temporária da amamentação no seio afetado.


2.7.1 Realactação
É um método de iniciar, aumentar ou reiniciar a produção do leite da mãe ou mãe adotiva. É usado principalmente pelas mães de recém-nascidos pré-termos ou que estavam doentes nos primeiros dias de vida, quando não puderam amamentar. Pode ser feita de duas formas: a primeira consiste em deixar a criança sugar ambos os seios em todos horários das mamadas. Se a criança for de gestação a termo e de bom peso, o tempo recomendado é cerca de 15 minutos. Para os prematuros, de acordo com o peso, inicia-se com cerca de cinco minutos aumentando progressivamente, de acordo com o ganho de peso. Complementa-se a mamada com leite humano pasteurizado, fórmulas ou leite de vaca in natura oferecido em copinho ou em colher. À medida que for aumentando a produção de leite materno diminui-se a quantidade do complemento. A segunda forma é colocar o leite numa seringa ou outro recipiente, ligando-o a uma sonda que deve ser presa ao seio, com sua extremidade perto do mamilo. A criança sugará o mamilo e a sonda ao mesmo tempo e, à medida que se alimenta, também estimula a produção do leite materno. A altura em que é colocado o leite e a força de sucção da criança determinam a velocidade de ingestão. O fluxo é controlado ao se dobrar um pouco a sonda. Pode-se substituir a sonda por um conta gostas. Este material deve ser bem limpo e esterilizado em água fervente cada vez que for usado. O tempo para que a produção de leite pela mãe aumente é de no mínimo uma semana, portanto, requer paciência e persistência para se obter o sucesso. O leite ministrado pela sonda é o que a criança estava usando e, na medida do aumento de produção pela mãe, este é restringido progressivamente.
O uso de drogas estimulante não é necessário. O envolvimento da mãe e sua disponibilidade de tempo neste processo é especial.


2.8 O Papel do pai na amamentação
Nas famílias modernas surge a necessidade de os pais darem apoio psicológicos e assistência às mães.
Em estudos efetuados provou-se ser o pai uma figura importante para a prática do aleitamento materno. No entanto, muitos pais não sabem de que maneira podem apoiar as mães, provavelmente devido à falta de preparação. O profissional de saúde deve dar atenção ao novo pai e estimula-lo a participar neste período vital para a família.
Além dos pais, os profissionais de saúde devem tentar envolver as pessoas que tem uma participação importante no dia-a-dia das mães e das crianças, como avós, familiares, etc.


2.9 Amamentação e uso de drogas
Regra geral, deve-se recomendar à mãe evitar o máximo os medicamentos, porque muitos deles podem ser excretados no leite em quantidades suficientes para causar efeitos( muitos ainda não bem estudados) no lactente. Poucas drogas são comprovadamente contra-indicadas na lactação. Segundo o Comitê de Drogas da Academia de Pediatria, as drogas contra-indicadas durante a amamentação são: anfetaminas, bromocriptina, cocaína, ciclofosfamida,ciclosporina,doxorubicina, ergotamina,fenciclidina, fenindiona,heroína,lítio,maconha,metrotexate e nicotina.
Substãncias radiotivas utilizadas em exames diagnósticos requerem uma interrupção temporária da amamentação.
A maioria das drogas são compatíveis com a amamentação, mas podem produzir efeitos colaterais nas crianças amamentadas.
Antes de prescrever a uma mulher que amamenta uma droga cujo efeito para o lactente seja desconhecido do médico, ou antes de recomendar a suspensão da amamentação por uso dessas drogas pela mãe, o médico deve consultar uma tabela de drogas da amamentação e calcular os riscos e os benefícios para a mãe e a criança. É importante lembrar que, para a maioria dos medicamentos, o efeito das drogas na criança é minimizado se a ingestão for feita logo após a amamentação.





3.0 Dificuldades na amamentação e sua manipulação
§ Má técnica de amamentação
§ Saciar a criança com suplementos líquidos, fazendo-a espaçar as mamadas, com conseqüente diminuição da sucção dos mamilos.
§ Uso de chupetas(bico) que podem funcionar como um substituto para as mamadas freqüentes.
§ Uso de protetores de mamilo, interferindo nos reflexos produzidos pela sucção.
§ Horários fixos de mamadas, dificultando o ajuste da produção do leite à exigência da criança.
§ Fadiga ou tensão materna, os quais interferem no reflexo de descida do leite.
§ Uso de drogar que interferem na produção de leite(anticoncepcionais orais, nicotina em excesso,etc).

3.1 Ingurgitamento mamário
O ingurgitamento mamários é mais comum em primeiro e costuma aparecer no segundo dia pós-parto. Resulta do aumento da vascularização e congestão vascular das mamas e da acumulação de leite. Pode atingir apenas a auréola, o corpo da mama ou ambos.
Quando a auréola está ingurgitada, a criança não consegue uma boa pega, o que pode ser doloroso para a mãe e frustrante para a criança, pois, nestas condições, há dificuldade para saída do leite.
Para o tratamento do ingurgitamento mamário, são úteis as seguintes medidas:
§ Manter as mamas elevadas; usar um soutien apertado.
§ Compressas frias entre as mamadas para reduzir a vascularização.
§ Compressas quentes( ou ducha de água morna) antes das mamadas facilitam a saída do leite.
§ Amamentar com freqüência. Se necessário, extrair o leite manualmente ou com bomba de sucção.
§ Usar analgésicos, se necessário.

3.1.2 Hipogalactia
Queixa mais comum durante a amamentação é afirmar que se tem “pouco leite”, ou que o leite é fraco. Esta está relacionada, freqüentemente, com a insegurança materna quanto à sua capacidade de nutrir o seu filho, fazendo com que interprete o choro da criança e as mamadas freqüentes(normal no bebê pequeno) como sinais de fome. A ansiedade que tal situação gera na sua mãe e na família pode ser transmitida à criança, que responde com mais choro. O complemento com leites artificiais muitas vezes alivia a tensão materna e essa tranqüilidade vai-se repercurtir no comportamento da criança, que passa a chorar menos, reforçando a idéia de que ela realmente estava passando fome.
A suficiência de leite materno é avaliada através do ganho ponderal da criança e o numero de micções por dia( no mínimo 6 a 8). Se a produção do leite parecer insuficiente para a criança, pelo baixo ganho ponderal na ausência de patologias orgânicas, cabe ao médico conversar com a mãe e tentar determinar o que está a interferir com a produção do leite.
Nesse caso, é importante orientar a mãe a complementar a mamada ao invés de substitui-la pelo leite artificial, mantendo assim o estimulo da sucção, indispensável para a produção do leite.
Além da sucção dos mamilos, alguns fatores estão relacionados com o aumento dos níveis séricos de prolactina, tais como o sono e o exercício físico.

3.1.3 Traumas mamilares
As mães devem ser orientadas a procurar assistência médica quando surgirem traumas dos mamilos. A amamentação não deve ser dolorosa.Cuidados a ser tomados:
§ Manter os mamilos sempre secos.
§ Após as mamadas, passar algumas gotas de leite sobre os mamilos.
§ Secar os mamilos.
§ Expressão manual da auréola antes das mamadas.
§ Iniciar a amamentação pelo lado menos lesado.
§ Variar o posicionamento do bebê na mamadas, evitando que ele pressione as áreas traumatizadas.
§ O uso de cremes com vitamina A e D ocasionalmente pode ajudar.
§ Usar creme com corticóide após as mamadas em casos de fissuras graves.
§ Analgésicos, se necessário.
Se o tratamento não surtir efeito e as fissuras forem suficientemente dolorosas a ponto de pôr em risco a amamentação, recomenda-se a suspensão da amamentação no seio mais comprometido por 24 a 48 horas, e efetuar o esvaziamento(manual ou com bomba de sucção) da mama comprometida, após cada mamada no outro seio. A pós esse período, proceder da mesma forma com a outra mama.


3.1.4 Mastite
São as fissuras, na maioria das vezes, a porta de entrada para os germes(especialmente o Staphylococcus aureus) que provocam a mastite. Tal patologia deve ser precocemente diagnosticada e tratada. A mastite, em geral, compromete o estado geral da mulher, provocando dor local intensa, febre e mal-estar. A mama apresenta-se com edema, hiperemia e calor.
O tratamento é conduzido com antibióticos antiestafilocócicos(como, por exemplo, oxacilina e dicloxacilina) e esvaziamento suave e completo da mama comprometida, prevenindo, assim o ingurgitamento e mantendo o suprimento do leite.
A amamentação não deve ser interrompida. Nos casos em que não ocorre melhora após 48 horas de tratamento, pode estar a haver a formação de um abcesso, que pode der palpado e identificado pela sensação de flutuação. Em tais casos está indicada a drenagem cirúrgica e, freqüentemente, a interrupção temporária da amamentação no seio afetado.


3.1.5 Fissuras
As fissuras de mamilo são muito comuns e bastante dolorosa, podendo culminar com a interrupção da amamentação. Todos as mulheres que amamentam devem ser orientadas quanto a prevenção:
§ Técnicas correta de amamentação.
§ Manter os mamilos sempre secos.
§ Introduzir o dedo na boca do recém-nascido quando houver necessidade de interromper a mamada.
§ Evitar o ingurgitamento mamário por meio de mamadas freqüentes e expressão manual( ou por bomba de sucção) das mamas, quando necessário.




4.0 Manutenção da amamentação
Ao sair da maternidade, as mães devem ser orientadas a comparecer com o recém-nascido para reavaliação médica entre o 7º e o 10º dias, pois é nos primeiros dias, em casa, que surgem problemas e dúvidas que podem dificultar a amamentação. Em todas as visitas de reavaliação é importante que o profissional de saúde promova e proteja a amamentação e oriente o desmame na época oportuna.
Um complemento do leite materno com água, ou chás, nos primeiros 6 meses de vida é desnecessária sob o ponto de vista biológico, e pode ser prejudicial, diminuindo o efeito protetor do leite materno contra diarréias.
A Organização Mundial de Saúde preconiza a amamentação natural e exclusiva como a forma ideal de alimentação nos primeiros 4-6 meses de vida.
A saúde física e mental da mãe deve sempre ser verificada tanto nas revisões da mãe como nas da criança. Sabe-se que fatores de ordem emocional como motivação, autoconfiança e tranqüilidade são fundamentais para uma amamentação bem sucedida. Por outro lado, a dor, o desconforto, o stress, a ansiedade, o medo e a falta de autoconfiança podem inibir o reflexo de saída de leite, prejudicando a lactação.

5.0 Desmame retirado do seio
Desmame é definido como o processo que se inicia com introdução de alimento diferentes do leite materno. Ele deve ser gradual, com início entre 4 e 6 meses de idade.Nas comunidades onde o saneamento é precário, recomenda-se atrasar o desmame, caso a criança se esteja desenvolvendo adequadamente.
Alimentos complementares não são necessários nem recomendáveis antes dos 4 meses, idade em que a criança desenvolve o mecanismo de secreção salivar e a capacidade de mastigação, podendo deglutir alimentos semi-sólidos.
A partir do 6º mês o aleitamento materno exclusivo pode tornar-se inadequado, uma vez que após essa idade um número crescente de crianças necessita também de outros nutrientes para manter um crescimento adequado.
A altura para ser retirado completamente o seio depende muito de fatores sociais, econômicos e culturais.
A Organização Mundial de Saúde preconiza o aleitamento materno exclusivo nos primeiros 4-6 meses de vida e parcial até aos 2 anos, especialmente nas populações de baixo rendimento econômico, uma vez que o leite materno pode ser uma importante fonte de calorias e de proteínas de alto valor biológico no segundo ano de vida.
As razões mais freqüentes para a interrupção precoce do aleitamento materno são: leite insuficiente,rejeição do seio pela criança, trabalho da mãe fora do lar, “leite fraco”, hospitalização da criança e problemas com o seio.

6.0 Instruções sobre a retirada do leite do peito
A retirada e/ ou extração do leite do peito pode ser feita com a mão ou com auxilio de bombas(manuais e/ou elétricas).
A extração manual é a maneira menos traumatizante, menos dolorosa, mais econômica e eficaz de uma mãe retirar o leite do seu peito. Esta maneira também é mais conveniente pois pode ser feita a qualquer hora e em qualquer lugar.
6.1 Quando a extração manual é indicada
Quando as mães apresentam ingurgitamento mamário (mama empedrada).
Mães de recém-nascido prematuros e/ ou de alto risco que tenham que ficar separada dos seus filhos. Nestes casos a mãe deve iniciar a extração manual nas primeiras 6(seis) horas após o parto e manter de 7 a 12 vezes por dia, durante 20 minutos em cada mama.
Mães com mastite e /ou fissuras acompanhadas de sangramento e de dor intensa.
Mães que trabalham fora e necessitam se afastar de seus filhos.
Mães que querem doar seu leite.

6.1.2 Como fazer a extração manualmente
Em primeiro lugar é importante que a mãe se sinta tranqüila, capaz, segura e confiante.
Lavar bem as mãos com água e sabonete antes de iniciar a operação.
As unhas devem estar bem limpas e de preferência curtas.
Preparar um frasco limpo, com boca larga e com tampa plástica para armazenar o leite retirado. O frasco e tampa devem ser cuidadosamente lavados com água fervente.
Procurar uma posição confortável, com ombros relaxados, discretamente inclinados para frente, trazendo o frasco bem próximo à mama.
Evitar de conversar durante a extração para que o leite não seja contaminado com a saliva.
De preferência usar máscara.
Colocar o dedo polegar e indicador em forma de “C” sobre a aréola, de modo que o polegar fique na parte acima do mamilo e o indicador abaixo.
Fazer pressão para dentro, em direção ao tórax, apertando firme todos os reservatórios de leite localizados sob a aréola(em cima ,embaixo e laterais).
O tempo para a retirada adequada do leite varia de mãe para mães, de acordo com a situação de cada uma. Pode demorar de 20 a 30 minutos como também mais de uma hora.


7.0 Ações de incentivo ao aleitamento materno
A OMS e o UNICEF promovem o programa Iniciativa Hospital Amigo da criança, que consiste na mobilização de profissionais de saúde para mudanças em rotinas e condutas em maternidades e hospitais, visando prevenir o desmame precoce. Ao conjunto de medidas para atingir as metas contidas da declaração de Innocenti denominou: Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno , que consistem de um elenco de medidas visando informar às gestantes os benefícios do aleitamento materno. As mães devem receber informações sobre as vantagens do leite materno, assim como noções sobre a lactação, estímulos para a produção do leite materno, dificuldades e soluções para os problemas na amamentação.
As ações visando estimular os hospitais e maternidades no país a se tornarem “amigos da criança” são coordenados pelo Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno(PNIAM), Coordenação de Saúde Materno-Infantil do Ministério da Saúde e UNICEF. Em diferentes países, estudos científicos e experiências comprovam e atestam o impacto positivo do trabalho desenvolvidos nos hospitais amigos da criança, refletindo no aumento significativo das taxas de incidência e duração do aleitamento materno, bem como na qualidade da assistência prestada à mãe e ao recém-nascido.
Além dos dez passos para o sucesso da amamentação, outras estratégias devem ser consideradas: melhores condições de assistência às gestantes no pré-natal, redução dos partos cirúrgicos, garantis aos recém-nascidos que necessitam de internação de receberem leite da própria mãe ou do banco de leite humano, cumprimento e adequação do amparo legal às gestantes e nutrizes, garantia de creche no local de trabalho em instituições onde existem mais de trinta mulheres em idade fértil, adequada fiscalização da Norma Brasileira para Comercialização de Alimento para lactantes.
Fundamentalmente, é preciso não responsabilizar as mães por insucessos na sua gravidez, parto ou lactação. Lembrar que o sucesso na amamentação está subordinado ao dialogo entre suas crenças e saberes e os conhecimentos científicos dos profissionais da saúde.
Este dialogo busca uma terapêutica mais eficaz por estar inserido na cultura e nas condições materiais da família, devendo estar aberto a outras lógicas de abordagem da doença ou queixa. Agindo dessa forma, se contribui tanto na formação de cidadãos mais capazes de gerirem sua saúde, como na superação dos limites dos saberes e das relações médico-paciente.

8.0 CONCLUSÃO


“O Aleitamento materno pode ser um prazer para mãe e o bebê.”
Nenhum vidro ou plástico(mamadeira) pode substituir esse calor, esse contato íntimo que dá ao bebê segurança, tranqüilidade e felicidade. Sob o ponto de vista emocional, o carinho e a segurança são muito importantes para a formação da personalidade sadia.
O leite materno protege os bebês de doenças que podem causar desnutrição e dificuldades de aprendizagem e audição. Além disso, a amamentação incrementa o desenvolvimento do cérebro e a capacidade de aprendizagem, já que os ácidos graxos especiais deste tipo levam a coeficientes intelectuais mais alto e melhoram a percepção visual. O leite materno assegura, ainda, uma interação freqüente e expões o bebê linguagem, comportamento social positivo e a estímulos importantes.
“Nunca substituía a verdadeira forma de dar amor a uma criança, por uma amor passageiro e convencional”.










9.0 BIBLIOGRAFIA

§ Disponível em: www.gastronomiabrasil.com.br, acesso em 16/08/03
§ Disponível em:www.orbita.starmedia.com/aleitamento ,acesso em 16/08/03
§ LEÃO.E;CORREIA,E.J;VIANA,M.B;MOTA,J.A Pediatria Ambulatorial. Belo Horizonte: COOPMED, 1998









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