Cisterna do Poeta
A inexpressividade dele á deixou ferida. As respostas curtas e secas sempre a magoavam. Ela encolheu os ombros e falou num murmúrio choroso: - Ta, se você não gosta então a gente de agora em diante faz menos amor! Se achar melhor a gente até não faz mais. Assim talvez seja melhor pra você, já que não sente nada mesmo! Ela ajeitou a almofada que estava caindo na beira da cama e...
Um homem de poucas palavras, mas bom de cama! / clique e leia o conto
Minha língua te lambe
Ela é áspera, só que a minha saliva morna a deixa suave. O primeiro toque dela em sua vagina sempre extrai dos seus lábios um gemido. O caldo que escorre de você, nessa hora, faz com que a aspereza dela se transforme na maciez do veludo.
Há suavidade nele – nesse primeiro toque -, mas o próximo já é agressivo. Ultrapassa a carícia o lamber sedento que faz seus gemidos aumentarem.
Você se contorce, delira e se entrega. Delicia-se com o ardor que começa a dominar o seu ventre.
Suas pernas se abrem, implorando que o carinho não cesse. Erguem-se para o alto na certeza de atingirem o paraíso.
Sua carne se retrai e se solta. Seu cérebro não pensa, porque só o prazer tem o domínio total e te devora.
A agressividade dela se acalma e as carícias suaves voltam a dominar, só aumentando o seu delírio. O pequeno ardor em você transforma-se em forte queimação. Escorre em suas entranhas lentamente como lava. Consistente jorra em abundância e ela – a minha língua – lambe, enquanto bebo sedento o seu gozo.
CARLOS CUNHA
O Poeta sem limites
Sunny Lane
Arquivo do Poeta / Enfia essa porra no meu cu, é assim que eu gosto!
Enfia essa porra no meu cu, é assim que eu gosto!
- É claro que se eu me sinto sozinha nunca fico na vontade! Ligo pra você e quando não te encontro apelo pra outro alguém, geralmente peço pra duas ou mais pessoas para virem aqui, e enquanto estou aguardando que quem eu chamei chegue estou sempre enfiando um dedo ou alguma coisa mais grossa na buceta e no cu. É a única maneira da espera não ser angustiante.
- Ta legal, ta legal, eu te dou razão! Não te entendo... Talvez até te entenda, mas a verdade é que me é dificil aceitar tanta loucura! Sempre acabo te dando razão para parar de ouvir suas besteiras.
- Por que você acha que são besteiras aquilo que eu falo minha boa amiga? Estou somente expondo minhas opiniões sobre sexo e sendo sincera com você. Elas podem até te parecer bastante extravagantes, e um tanto aloucadas, só que são verdadeiras e me mostram sem máscara.
- Sei lá, mas ficar desesperada pra ir pra cama com vários parceiros e parceiras eu acho que é um pouco pesado! Adoro dar uma trepada com um cara – mas com um só - quando ele é bom de cama, acho delicioso dividir momentos de sacanagem com você e com algumas de nossas belas amigas, só que pra mim isso basta. Com isso já gozo o suficiente!
- Pois pra mim isso é pouco! Concordo que é maravilhoso sentir sua língua molhada, ou a de outra menina chupando minha “xana”, mas se nessa hora tem uma “rola” enorme rasgando o meu cu ou a língua áspera de um macho lambendo ele, é muito melhor. E quando vou transar com um carinha, ai é que eu me sinto gulosa! É gostoso chupar a pica dele e sentir minha boca ficar cheia de porra, só que sempre sinto vontade de continuar chupando. Acho uma merda parar de chupar pra ele me fuder!
- Não vivo dizendo que você é mesmo maluca amiga!
- Parar de chupar uma “rola” gostosa, pro cara meter ela na minha buceta e depois me enrabar, pra depois voltar a chupar ela de novo é sempre frustrante. O ideal é uma bem grossa na boca, outras duas entrando e saindo da minha buceta e do meu cu ao mesmo tempo. Melhor ainda se tiver mais uma ou duas pras mãos não ficarem vazias. Brincar com um monte de picas, isso sim é que é bom!
- Puta que pariu amiga, acho você completamente maluca, só que desconfio que eu também sou! Esse nosso papo pode parecer bastante anormal pra algumas pessoas, só que ele me deixou toda melada. Vem, mete a boca na minha buceta e para de falar um pouco.
- Demorou amiga, se estende no tapete e arreganha bem as pernas que já volto.
Enquanto falava a amiga que mandou a outra esperar foi até um móvel que tinha do outro lado da sala, abriu uma das gavetas que tinha nele e tirou dela um vibrador negro que tinha o formato de uma “pica” enorme. Deu ele pra amiga, que a esperava já se sentindo desesperada de tesão, e falou pra ela:
- Tó, segura essa porra e quando for a tua vez de me chupar enfia ela com vontade no meu cu. É assim que eu gosto amorzinho!
CARLOS CUNHA / o Poeta sem limites
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