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Teses_Monologos-->ESQUISTOSSOMOSE MANSÔNICA - INFORME TÉCNICO -- 24/10/2004 - 11:08 (Márcio Filgueiras de Amorim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
INFORME TÉCNICO: ESQUISTOSSOMOSE MANSÔNICA
Curso de Fisioterapia Unileste MG – Disciplina: Fundamentos de Pediatria
Professor Orientador Márcio Figueiras de Amorim
Discente: Janaina Reis Mansur Fernandes

Também conhecida como bilharziase mansônica, esquistossomiase ou doença de Manson-Pirajá, a esquistossomose mansônica é uma doença parasitária produzida pelo Schistosoma mansoni, plateominto trematódeo, e caracteriza-se por uma fase aguda geralmente desapercebida e outra crônica em que podem aparecer as formas graves e tem a água como veículo de transmissão.
O miracídio, que se encontra dentro do ovo eliminado pelas fezes pode viver por vários dias. Na sua evolução consideram-se duas fases: uma no interior do caramujo do gênero Biomphalaria, que serve de hospedeiro intermediário, e outra, desenvolvendo-se no hospedeiro definitivo em geral o homem. No Brasil três moluscos são comprovadamente hospedeiros do S.mansoni sendo o vetor mais importante o Biomphalaria globata. Esses moluscos vivem onde a água é pouca e parada, geralmente com lama e plantas necessários para a sua alimentação.
O hospedeiro elimina os ovos nas fezes e/ou urina. Estágios larvários (miracídios) incubam e infestam certos caramujos do gênero Biomphalaria, nos quais ocorrem a multiplicação e surgem larvas (cercárias). Os seres humanos são infectados pelo contato com cercárias na água de reservatórios naturais (como pequenas represas, valas, riachos e poços) as quais penetram na pele ou membrana mucosa em minutos. Logo após a cercária se transformarem em esquistossômulos, que, no sistema porta intra-hepático, se alimentam de sangue, e já adultos vão multiplicar-se no intestino, onde muitos permanecem e outros são levados pelas circulações a vários locais como rins, fígados e pulmões. Dos ovos depositados na parede intestinal, somente uma pequena porcentagem é eliminada pelas fezes, a maior parte fica retida nos tecidos sobre a forma imatura ou madura. Muitas cercárias não conseguem vencer a barreira da pele. Logo após a penetração, as cercárias transformam-se em esquistossômulos, que produzem discreto infiltrado, sendo muitos destruídos pelas defesas do organismo. O verme adulto vive no sistema porta sem ser destruído pelo organismo.





A esquistossomose pode apresentar-se em duas formas clínicas: aguda ou crônica. Na aguda o local de penetração das cercárias ocorre prurido e exantema papuloeritematoso. Em geral de início abrupto, podem ocorrer febre, as vezes acompanhada de cefaléia; calafrios; sudorese; tosse; diarréia; dor abdominal; distensão abdominal; emagrecimento e placas eritematosas. Já a crônica distingue-se de duas formas: uma forma habitual, como na grande maioria dos doentes, sem lesões avançadas_ diarréia com sangue, muco e tenesmo; dificuldade de digestão; dores abdominais; náuseas; tontura; nervosismo; cefaléia; emagrecimento; insônia e amnésia. Existe também uma forma clínica severa caracterizada principalmente por hipertensão porta, hipertensão pulmonar, cianose e etc. Além dos sinais e sintomas descritos podem aparecer hemorragias digestivas, icterícia e eritema palmar; alterações hepáticas graves; dor torácica; insuficiência cardíaca congestiva, cianose e dispnéia.
O diagnóstico pode ser feito por métodos diretos como exames de fezes ou biópsia do reto e métodos indiretos como intradermorreação ou reações sorológicas.
A profilaxia é feita com a adoção das seguintes medidas: impedindo o surgimento e disseminação de novos focos, diagnóstico e tratamento específico da parasitose, educação sanitária, saneamento básico, controle biológico e químico dos caramujos.

Referências Bibliográficas:

SOUZA. Márcia de. Assistência de Enfermagem em Infectologia. 1ed. São Paulo: Ateneu, 2000.

ROBBINS/COTRAN. Fundamentos de Patologia Estrutural e Funcional. 6ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2001.
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