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Cartas-->Sobre o novo Ministro da Defesa -- 12/04/2006 - 10:08 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Prezados editores de "Megafone" (Reservaer),

Minha opinião é de que tudo está conforme os planos estratégicos da República dos Bandidos: desmoralizar ao máximo as Forças Armadas, tirando-lhes toda a operacionalidade, e instalar, paulatinamente, uma Força paralela no País, uma espécie de Guarda Nacional, cujo gérmen é a Força Nacional de Segurança Pública criada recentemente. Esse projeto das esquerdas vem do tempo da Constituinte, quando quiseram tirar das Forças Armadas as prerrogativas previstas no Art. 142 da atual Constituição, qual
seja: a defesa dos poderes constituídos, da lei e da ordem. Assim, para o Governo Lula, tanto faz se o novo ministro de Defesa é Tarso Genro, Fernandinho Beira-Mar, um general nacionalisteiro ou Waldir Pires. O que importa é amordaçar as Forças Armadas, imobilizá-las por completo, de modo que a Força Nacional do ministro Thomaz Bastos, junto com a falange do messetê, passem efetivamente a cuidar da Segurança Pública Nacional.

Convém lembrar que o Exército, para sobreviver no passado, proclamou a República, época em que o Governo Imperial pretendia criar uma Guarda Nacional e mandar a Força Terrestre para as fronteiras, tirando-lhe qualquer força política. Como as Forças Armadas sobreviverão nos tempos atuais, quando o Foro de São Paulo, criado por Lula e Fidel Castro, pretende instalar no subcontinente americano uma União das Repúblicas Socialistas Latino-Americanas, nos moldes da antiga União Soviética? Serão uma Força passiva a serviço do projeto são-paulino, ou passarão a assistir, de braços cruzados, esse projeto socialista inadmissível para toda a sociedade brasileira? Com a palavra os nossos generais, mudos muito mais do que todos nós, militares, desejaríamos ver.

Quanto ao novo ministro da Defesa, é bom lembrar que o então deputado federal Waldir Pires foi quem, como relator, bombardeou um projeto do Governo FHC, de conceder, mediante aluguel, uma área na Base de Lançamentos de Alcântara para os americanos. As exigências brasileiras passaram a ser de tal ordem que o projeto não seguiu adiante. Aliaram-se a Waldir Pires os nacionalisteiros de sempre, fardados ou não, que elegeram os EUA como nosso principal inimigo depois da derrocada da URSS. Perdemos a chance de faturar uns 30 milhões de dólares anuais. Essa dinheirama, junto com os 10 milhões de dólares jogados fora com o passeio do nosso astronauta à Estação Espacial Internacional - para fazer os "estratégicos" estudos da germinação de feijão e da emissão de luz dos vaga-lumes em ambiente de micro-gravidade -, seria muito útil para em futuro próximo finalmente colocarmos no espaço nosso Veículo Lançador de Satélites.

Os EUA não são bem-vindos ao Brasil, porém Rússia, China e Ucrânia são recebidos de braços abertos, tanto pelos nacionalisteiros babacas, quanto pelos socialistas retrógrados.

Cordialmente,

Félix Maier
Militar da reserva e articulista do Mídia Sem Máscara.


Obs.: texto originalmente publicado no "Megafone".








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