Há dias em que, insone, penso como mandar uma mensagem pessoal, carinhosa, a cada pessoa que me escreveu, num intervalo de dois dias.
Foram cerca de quatrocentos seres humanos. Homens e mulheres.
Fico imaginando seus rostos, suas vidas, se têm filhos e filhas, o que estudam, o que fazem em suas horas de folga.
Cada nome que surge como remetente, traz consigo, em maioria, uma carrada de outros nomes, de escritas poéticas carregadas de carinho e... principalmente... de muito orgulho.
São pessoas que têm brio.
Posso imaginar o brilho dos olhos de todas as cores, escrevendo para me dar um tanto de seu carinho e apoio, para dizer que também sentem o que eu sinto.
Nessa vida eu aprendi que somos todos um. Ou uma. Ou não.
Discordamos disso ou daquilo, somos corinthianos(as) ou palmeirenses, gremistas ou inter, vascainos(as), flamenguistas. Somos brancos(as), negros(as), amarelos(as), mestiços(as). Alguns(as) cantam, outros(as) nem tanto.
Agora, tem uma coisa que todos e todas somos - guerreiros e guerreiras.
Todos os dias, damos nossa parcela de contribuição para fazer um Brasil melhor.
Que venham os abutres. Non passaran.
Beijo enorme a todos e todas.
Non passaran.
taniacristina.aguiar@terra.com.br |