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cronicas-->1929 - Formidável -- 05/08/2012 - 21:50 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Este fim-de-semana fiquei sem crônica, não por falta de tempo, mas sem inspiração, poderia ter escrito sobre as Olimpíadas, como sugestão da Edna, falar dos cem metros rasos, que o jamaicano Bolt tirou de letra, questionar o vento, como a Murer ou saltar oito e um, como o Duda, talvez falar da beleza das meninas do vôlei de praia ou de areia, de outras belezas, como das ginastas ou dos músculos sarados dos atletas, de algumas máscaras, que atingem alguns mascarados, prometem e não cumprem.

Poderia até falar do frio, uma vez que se eu morasse na Sibéria, não sei de mim, seria um bloco de gelo, certamente. Qualquer vento gelado me faz correr aos moletons, às vezes, mais de um, até gorro e luvas, nem passei tanto frio assim, mas não gosto, diferentemente de algumas pessoas que amam, inclusive aqui em casa. O frio mais frio que já peguei foi em Gramado e em São Joaquim, lá em dois mil, quando dei uma volta pelo sul do país, coisa de menos dois. Me “adverti” como diria meu sogro, o vinho ajudou. Sem contar que tomei o banho mais gelado da minha vida.

Dava até para falar de algumas das minhas viagens de avião, apesar de todo o meu medo, que me fez ficar dezessete anos sem voar, porém, ano passado voltei a viajar e este ano já voei umas dezoito horas. Agora, o pior ou o melhor, já paguei um quarto de uma viagem, de umas cinquenta horas de vôo, ao Japão, influência do meu sócio, pelo menos poderei dizer ter ido à terra do sol nascente. Espero voltar campeão.

Pensei em mandar uma crônica antiga e fui fuçar nos exemplares do Postal, meu primeiro texto saiu em março de dois mil e dez, dia onze, edição duzentos e vinte e três, mais exato só contando o que saiu. Decidi trazer novamente o primeiro texto, motivado pela minha ida à São Miguel, ontem, para uma visita rápida à minha família. Aproveitei e fui visitar o túmulo do meu pai, passando pelo do meu irmão. Levei outro meu irmão, o Mike e duas das minhas sobrinhas, Letícia e Isabela. Meu pai faria oitenta e três anos, próximo dia quinze. Quando o Miguel publicou meu texto chamou-o de Formidável, no entanto o original é: 2.009 – Iguarmente campeão. Neste domingo, cinco de oito de doze, claro que tenho infinitas saudades, mas importa que eu o tive um bom tempo.

2.009 – Iguarmente campeão

Tchau e um beijo vô... Iguarmente fia.

Encerrando uma conversa formidável,

meu pai, assim se despedia.

Deixando na neta uma sensação admirável.

 

Bença pai, um abração... Iguarmente fião.

Num simples telefonema, nos adulava,

deixando tal qual um campeão.

Um jeito de dizer que nos amava.

 

Gostava de dizer – Está uma moçona.

Cem por cento, essa menina.

Essa sim, sabe se virar.

 

Acalentava mais, dizendo ser uma campeona.

Não está mais entre nós, mas, ainda nos ensina.

E mostra, cada vez mais, que ele sabia nos amar!

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