Usina de Letras
Usina de Letras
14 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62282 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10386)

Erótico (13574)

Frases (50668)

Humor (20040)

Infantil (5457)

Infanto Juvenil (4780)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140818)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6208)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Dê uma chance à vida -- 22/10/2001 - 12:41 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu queria trabalhar,

Cansar meus pés e mãos, entre suor e terra, pra construir essa nação.

Ensinar a meus filhos

A plantar,

Vê-los crescer numa escola, com uma boa educação.

Pro futuro dos meus netos não repetir a dor dessa geração.

Garantindo a soberania e a organização, que a independência ou morte, deixou nos escombros da história, ainda como versão.

É um sonho, quem sabe uma invenção de criança, mas é de criança que precisa essa casa. Pois apesar dessa constituição o que temos conquistado? O direito de nascer quando morrer já está marcado.

Passamos pela vida sem dar recado.Passamos pela vida já cansados.

O pobre vai ser pobre,

O rico vai ser rico.

Como podemos viver se criamos os desiguais?

Eu só queria um pedaço de chão.;

Unir as mãos dos filhos, responsabilizá-los pela nação, pra multiplicar o pão e ofertar a quem tem fome.

Pra fortalecer...Nunca mais ouvir ou vêr alguém morrer com a miséria do homem.

E então, unidos aumentar a tribo, plantar mais trigo nessa imensidão de abrigo.

É até pecado morrer de miséria e sem irmão.

Eu só queria ver a vida florescer...

Eu só queria ver a vida florescer nesse braseiro, terreiro.; nesse rincão de barracos, favelas e palafitas.

Deixem o poder ao político,

Deixem o político praticar sua ação,

Deixem os pés no chão.;

Deixem as armas e apertem as mãos calejadas.

Vejam a verdadeira história desse povo traçada no rosto sofrido. Desse povo que ama sua pátria e morre de fome enterrando todo santo dia, um pouco de sua alegria, de seus sonhos, fantasias, até que um dia. Já amargos e entristecidamente decepcionados, enterram também seus filhos, que morrem de um surto, chamado desigualdade social.

Brasil dê uma chance à vida!

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui