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Artigos-->Um Homem -- 25/07/2003 - 20:41 (Sandra Moreira Ebisawa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Musical...Sensível.

Mente, mas não sabe.

Ama, mas não se inteira.

Deseja, mas não rastreia.



Um homem, desejável...

Amável, virtuoso, inteligente.

Seu meio ambiente: o som.

Seu porto: a família.

Seu destino: Desconhecido.(?)

Talvez o próprio porto.

Ou seria o oceano?



Com passado marcado,

Vive seu presente entre a água e o ar...

Ora flutuando nas nuvens e domínios da sapiência teórica,

Ora navegando em mares e líquidos amnióticos.



Por momentos infindáveis pensei que esse homem

Me tomaria...e estaria com ele flutuando e navegando

Onde quer que fosse...Ele se parece um pouco comigo.



E nesse meu parecer, não poderia fragmentá-lo.

Pois esse seria o resultado de minha presença,

Se esta fosse agasalhada em seu coração.



Mas nesse mesmo parecer, não suportaria ser menor do que sou.

Limitada e preterida...seria algo pequeno...

Incabível no oceano de possibilidades que a sincronia engendrou.



Minha visão desse homem: uma boca emudecida, a mente dividida,

o coração ilhado, cercado de gente por toda a parte.

E o medo...mascarado de som e movimentos constantes

Responsabilidades e risadas...conquistas e refugos...

Pretendendo sustentar a leveza do ser.



Um doce homem cardíaco...sanguineo...criativo.

Prisioneiro das amardilhas que sua mente afã deixou em seu caminho.

Jamais poderia ser tomado...pois está institucionalizado.

E sucumbiria facilmente a liberdade de amar de verdade e sem garantias.

Deixou essas atitudes "inglórias" aos grandes trovadores do passado histórico.

A insustentabilidade ainda o paraliza.

Que saudade dos trovadores verdadeiramente românticos!



Por ser um desconhecido, posso dizer que o amaria, não fosse somente essa

a nossa diferença. Por estar de longe, posso me despedir sem mágoa, sem luta,

Mas jamais emudecida. Pois foi apenas esse pequeno esbarrão que me deteve aqui

a gotejar essas palavras de adeus....que demarcam um território.

Enfrentando o imponderável, eu falo silenciosamente da intercessão insustentável de nosso ser.







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