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Poesias-->AMORE DI BAMBINO (poesia macarrônica) -- 21/10/2001 - 10:03 (PIMPINELLO RIZONI) |
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Concetina era um bambina,
qui morava im mia rua.
Io olhiava para ela
ela olhiava para me.
Tanto olhiê, i ela mi olhiô
qui nasceo uma paixó...
só qui nunca si falamo
e non sê perque razó.
Ela era bunitinha...
io era bunitinho tambê.
Cuntinuamo só si olhiando,
io a ela, e ela a me...
O tempo si passô,
nunca mai si vimo,
io nunca mai vi ela
nem ela viu a me.
Ma um giorno no mercato
io vi ela... e ela a me.
Ela tinha si casato
cum um vizino qui era me.
Intó... io olhiê pra ela,
ela també olhiô pra me...
ficamo os due cabisbaxo
nó si tinha o qui fazê.
Ela portava uma barriga
espetava um nenê...
Qui bruta dor di côrno
qui cumeçô mi acuntecê.
Tambê... pra quim si recramá?
Nem a ela... nem ame.
Qui mandô só si olhiá...
Io a ela... i ela a me! |
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