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cronicas-->2012 - Que semana -- 10/06/2012 - 19:09 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Domingo passado, uma hora dessas, eu estava pensando – Que semana tivemos e se eu pudesse prever pensaria também – Que semana terei. Domingo hoje, posso dizer – Que duas semanas, hein. Nada a ver uma com a outra, mas interligadas, não só pela evolução dos dias, interligadas mesmo pelo nada a ver. Uma outra semana, ano passado, decidimos viajar para saber de máquinas e aproveitar para tirar uma semana de férias. Como a sede da Ocean Machinery é em Fort Lauderdale, planejamos esse final de maio em Miami. Um engraçadinho poderia misturar e daria Maiomi. Primeiro de tudo foi o visto, horas na fila e conseguido. Só depois agendado com o Jeff, que fez um roteiro inicial de dois dias de trabalho. Mas, ele saiu e ficamos só com um dia. A parte chata de ir pro outro país é chegar lá, muito mais eu, por não gostar de avião. Vambora gente, tem que ir, vamos. Passagens pela Lan, escala em Lima. Em Guarulhos, a moça falou – Querem ir direto, posso transferir para a American. Topamos e conseguimos até que bons lugares, avião lotado.
Imagine eu ali quietinho naquela poltrona apertada ouvindo o Comandante – Xst´rotx and gentxvz, takenwx... Sei que pegou a pista e acelerou, os dois motores reagiram: OooooOOOooo shhhhhhh, subiu subiuuu. Claro, pedi prá São Miguel e Bom Jesus. Respirei e uma aeromoça já começou a se movimentar. Veio o jantar e lá fora shoooo... shooooo, ainda faltava umas sete horas. E o Comandante – Thankxwvic enjoyvru in Miamiewx... Descemos na maciota. Aeroporto gigante, pegamos até um trenzinho para chegar à imigração. Next, please, morning... Uate, my name, ah. De pergunta em pergunta, os passaportes foram carimbados. Thankiú daqui e sorry dali, saí com a sensação de thirty two years. Estou achando que a pessoa me elogiou. É que ultimamente a coisa mudou...
Sábado de calor local, pegamos a Suburban alugada e direção ao hotel, lindo devo dizer – Loews, perto da praia. No caminho já deu prá sentir o charme e poderio da cidade. Chegamos cedo, nossos quartos prontos, foi só trocar de roupas e passear. Primeiro pela Lincoln Road, lojas e restaurantes, inglês e castelhano à vontade. Aquele solão, entramos numa loja Sunglass – How much, ok, one this e pronto, comprei um bonito óculos de sol, raybanzão mesmo. Almoçar era preciso. O Alexandre sugeriu o Quattro, italiano de primeira e pagamento em dólar, nem preciso dizer, digo – que comida boa. Saímos e o jeitão estava mudando, começou a chegar o pessoal do hip-hop. Num é que chegamos na alta muvuca do Memorial Day Weekend 2012 Hip-hop Miami. Nunca vi tanta gente excêntrica, comportamento e forma de se vestir. Méénn diriam eles. Nós dissemos – Meu, quéisso. Curtimos e muito, ficamos no meio daquela coisa toda até na segunda. Desfile de carros, com umas rodas imensas, todos personalizados. No nosso hotel ficou um dos maiores artistas e um monte de fãs, fora a polícia toda por lá. Um dos grupos tinha um Rolls-Royce animal, fantástico de se ver. Andamos e andamos, a Edna até se perdeu, logo se achou. No domingo, amanheci com um terçol, olho direito todo inchado, incomodou dois ou três dias. Café era no Paul e remédios na CVS Pharmacy e Walgreens, farmácia lá parece supermercado. Segunda e terça de shoppings, que lá se chama Mall, são longes, é preciso ir e conhecer – Dolphin, Aventura, Sawgrass Mills. Comprei umas coisinhas e a Patrícia um pouco mais. Nos caminhos dos Malls, a gente conhece a região e as estradas.
Na quarta fomos à Ocean, mas, surpresa, não tinham roteiro para nós, levaram-nos ali do lado mesmo ver umas máquinas antigas, numa empresa caída de tudo. Uma brasileira nos atendeu e conseguimos nos entender, se bem que mais a ensinamos. Até que foi interessante ver as tais máquinas, serviu para mudar a nossa opinião. Voltamos e à noite fomos à American Airlines Arena ver Miami Heats e Boston Celtics, pela NBA Leste. Jogão de bola ao cesto, ficamos lá no alto, última linha de cadeiras, sensacional no mínimo, quatro horas lá dentro, empate de noventa e nove e depois vitória do Heats por cento e quinze a cento e onze, cestas de sobras. Quinta e sexta, chegou sábado, hora de aeroporto e avião. Duas da tarde entregando o carro, troca de companhia de novo, check-in e atraso. Pegamos a pista já era dez prá meia-noite. Subiu e subiuuu. Comissário de bordo servindo o jantar. Uátiduyuuant, chicken... Yes. Depois serviu em português mesmo. Sete horas e meia depois, já no chão andando por Cumbica, eu disse – Que semana, ainda sufocado pelo vôo e pelo pouso, não tão bom, até acertar deu uns “corcóvos”. Aí cheguei no domingo passado, uma hora dessas, ainda sem saber da semana, que teria. Só da semana que passou. Domingo hoje, dez de seis de doze, uma hora dessas, seis da tarde noite, posso confirmar – Que duas semanas, hein de novo! Uma de férias e outra de... De gripe. Eu e a Edna. Foi a friagem do aeroporto de Miami e do avião. Fui trabalhar na segunda, na marra, na terça e quarta não conseguia respirar pelo nariz. Passei a quinta feriado de cama e tomando remédio. Trabalhei sexta e estou aqui escrevendo olhando para Fluimucil, Resfenol, Histadin e NyQuil, daqui a pouco tomarei um de cada, para amanhã começar mais uma semana, tomara que seja normal.
 

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