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Discursos-->Eu sou o meu escritor preferido -- 05/01/2004 - 03:33 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não, leitor, não me julgue mal, não ponha na minha boca tão estultas palavras, nem as faça jorrar de meus dígitos à beira de um ataque de tendinite. Agora, falemos francamente: Não é o que dizem neste site, em pensamentos, palavras e obras, nine out of ten maníacos do ranking?

[Já repararam como os vários recursos, falo dos visíveis, usados para a autopromoção e a multiplicação das sardinhas puxadas para a sua brasa, com o tempo acabam se tornando aceitáveis, lindinhos de viver, como diria a Hebe? E é como se eles nunca tivessem sido deploráveis. Reparem bem. Eles continuam aí à vista de todos. E eu com essa média ridícula de 60 leitores por texto! Francamente! Por que não nasci, afinal, com o fiantã virado pra lua como tantos outros?!]

Agora, se o LUMONÊ é louvado como gênio por esse seu discurso inacreditável sobre o papel de cada usineiro na construção de uma nação etc., então tudo é permitido. Esse discurso, aliás, e alguém até se equivocou ao citá-lo num e-mail, também poderia ser do nosso síndico, o MINGÃO, que, aliás, faz coro a MILENE no vivo entusiasmo de se viram tomados ante este marco da mais pura oratória onusiana (alto lá, "anusiana" já seria outra coisa!) no melhor site do gênero [já fiz saber, alhures, e o fiz depois do Nelson Ascher, o que é "onusiano", relativo a ONU]. Em tempo, já repararam como o síndico rega quase que diariamente esse jardim florido ao redor do seu próprio monumento na arquipentelha "esquina da usina"? Ou será implicância minha?

Mas, justiça seja feita, o MINGÃO cometeria menos erros. Sua leitura do onusiano discurso foi, nesse pormenor, no mínimo caridosa, na base do "eu te elogio, tu me elogias e nós pedimos arrego pro sr. Waldomiro". Em crônica recente, no AOL Notícias, Marcelo Mirisola pergunta por que ele não pode ser Dostoiévski ou Machado de Assis, em se considerando que Xuxa é a rainha dos baixinhos, Lula um estadista etc. etc. Poderia tentar transpor essa mirisolianíssima pergunta para os termos usinais, mas deixa pra lá. Ufa, por pouco não usava esse nojo que é um "xapralá" ao final de uma frase capciosa... É páreo duríssimo pra "quem viver verá" ou "há que separar o joio do trigo", entre outras pérolas originalíssimas.

Mas não, leitor apressado, o mundo não gira e nem toda cacholinha lusitana roda em torno desta sonífera ilha dos bundas ditosos com seus egos inflados. A frase que cito abaixo, vejam que coincidência, é de um gaúcho, tchê! Errou, não é de Shirlei Purpurina, que só não mede palavras para falar da limpeza do seu principal instrumento de trabalho [Cf. QA 1]. A frase é de um gaúcho mui famoso, do alto do incontestável prestígio literário que nem o TEMPO fez esmaecer (gostaram?) e nem o VENTO levou pra casa do chapéu.

Viva Érico Veríssimo, com esta sua formulação extraordinária:

"Eu não sou o meu escritor preferido."

Não é o máximo, tchê?

Hem?

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