Não se fala do outro Brasil que vive escondido da opinião pública, por quê? Com uma inflação de 7,3% ao ano a coisa começa a ficar diferente, a mudar e para pior. Aliás, o país tem enviado nos últimos três anos, a cifra de quatro bilhões de dólares, dinheiro que sai da sociedade pelo ralo do Estado, enviado para as matrizes estrangeiras dos carros importados que compramos à s turras. Disso nem se fala.
Desde janeiro que os números de 2011 veem minguando. Sustentar a febre dos 7,5 % do crescimento do PIB brasileiro em 2010 será impossível. A economia brasileira não é inflexível à s mudanças da economia mundial.
A insidiosa penetração do poder económico nas eleições. deverá mudar rumos e reestruturar Norte novos.
E por que o Brasil em 2011 foi o país que menos cresceu sua economia, o famoso PIB? O país teve essa representatividade na America do Sul e, provavelmente, na America latina. O ónus do que se pode comprovar é bem maior do que o bónus que os brasileiros possam receber.
Os dados desconexos do Governo, as estatísticas tronchas, os anúncios indigestos de serem aceitos pela sociedade, tudo isso reflete muito mal na opinião pública nacional e internacional, manchando a imagem do país.
O palavrório oficial nem sempre é cumprido. Além da retórica, mora o esquecimento das ações. O azedume de sua relação com grande número de parlamentares do Congresso Nacional, torna a presidente Dilma um tanto antipatizada.Com isso o diálogo fica um pouco mais afastado e o país perde como um todo.
Mas nem tudo deveria ser traduzido em festa. Há 250 milhões de celulares em uso no Brasil. Temos duzentos milhões de habitantes. E daí?Alguma coisa está errada? Muita coisa!
Haja saco para se ficar ouvindo as balelas de um punhado gordo de autoridades governamentais. Faz-se pouco e promete-se muito. O Tesouro Nacional é sangrado para agradar parlamentares amigos do Governo, a famosa base aliada, e o país continua com sua carência crónica em quasetudo.
A cultura do atraso existe mesmo! Há um bocado de tempo se ouvia dizer que o Brasil era um país pobre, sem dinheiro para investir em saneamento básico e em outras coisas. Hoje, com a situação do país está bem melhorada, apesar de continuar a padecer de males pequeninos diante de sua grandiosidade económica. Falta-nos uma melhor reestruturação para que os recursos financeiros possam ser melhores usados. Faltam-nos líderes mais capazes e homens de vergonha para zelar de forma mais justa e ajustada do Erário. Tomara que nas próximas eleições esse quadro mude e em proporções interessantes.