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cronicas-->O Homem do Macaco -- 11/05/2012 - 07:53 () Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O homem do Macaco

Voltava eu de Santo Ângelo onde participara como oficial Capitulo Rosa Cruz, por volta das dezoito horas, quando, antes de entre Ijuis, o farol baixo do lado esquerdo apagou. Pensei em continuar assim mesmo. Passaria pelos três postos de policia Rodoviária com os faróis altos. Se fosse o farol da direita ainda vá, mas o direiro? Resolvi procurar em Entre Ijuis um eletricista.
Ai o Homem do macaco me veio a lembrança e iniciou a tomar conta de mim. Cidade miscigenada pela imigração Italiana, veio-me a mente o e-mail "A Itália da Visão de uma brasileira" onde uma brasileira conta as dificuldades para conseguir-se qualquer coisa depois das dezoito horas de sábado. Lembrei-me de Getulio Vargas que também funciona assim. Pensei em voltar a Santo Ângelo e la pernoitar o que não resolveria o problema pois com certeza no domingo também não conseguiria consertar o carro.

Meu pai sempre contava, não sei de onde tirou, a historia do homem do macaco.
Parei no posto de gasolina o rapaz olhou-me com ar de incredulidade dizendo-me:
Não sei se o senhor vai conseguir mas, retorne e dobre a esquerda, ande duas e dobre a direita, passe um, dois três quebra-molas, ande cem metros dobre novamente a esquerda uns duzentos metros no retão encontrara a autoelétrica Tartari. Porém como já lhe disse não sei se estará aberta e se lhe atendera. Atordoado, Com o homem do macaco incorporando fiz tudo errado e fui parar num vilarejo onde ninguém sabia onde poderia ter um eletricista.
Uma noite um viajante furou um pneu, naqueles tempos em que os motoristas eram chamados francesmente de Chauferes, porém os carros de aluguem ainda não eram chamados inglesmente de Táxi, estes tinham de serem um mixto de mecànico e borracheiro, retirou todas as ferramentas e na hora de erguer o carro para tirar a roda o macaco estava emperrado. Entrou em pànico, mas surgiu-lhe uma luz, não de maneira alegórica, mas real.
La longe no meio do campo descampado, enxergou uma luz, com certeza seria uma casa a sua salvação. Iniciou a caminhada. Mal deu alguns passos e o terror abateu-lhe, E se o homem não tivesse automóvel? Teria perdido uma caminhada. Seguiu andando após pensar positivamente o homem tinha automóvel

O pensamento negativo, voltou. O homem tinha automóvel, e tinha macaco mas, também tinha uma matilha de cães ferozes, que o impediriam de qualquer aproximação. Os cães de estància em geral são dóceis, fazem barulho, não mordem e em seguida vem abanando a cauda. Continuou andando animado pelo pensamento positivo.
Novamente o negativo, dóceis são os cães dos fazendeiros gaúchos. Seria este o caso? Será que aquele homem não seria um ex-oficial Alemão foragido e guarnecido pelos ferozes Dobermans, dos campos de concentração treinados para matar judeus? Com esse pensamento começou a retroceder em seus passos. Voltaria para o carro e com certeza pela manhã passaria algum automóvel para socorre-lo. Serria assim ou durante a noite viriam os salteadores?
Voltou a caminhar em direção a luz, já bastante próxima, os quero-queros fizeram uma revoado em torno de si mas nem assiim ouviu o Ladrar dos cães. A sorte estava com ele. Naquela morava um homem bom, com automóvel e macaco. Este o levaria de volta em seu automóvel e gentilmente nem o deixaria trocar o pneu, fazendo-o ele mesmo.
Chega a casa quando inicia a bater na porta vem-lhe o pensamento negativo. O homem abriria-lhe a porta e grosseiramente lhe diria;
"Isto não são horas de acordar neinguém por causa de um macaco, quem tem carro, tem de ter macaco e macaco funcionando."
Demora-se alhum tempo quando o dono da casa abre a porta e ele antes que este fale, lasca com tudo que tem direito:
Eu sei que quem tem carro tem de ter macaco. Sei que isto não é o hora de acordar ninguém. Quer saber mais enfia esse macaco la onde quiser. Virou as costas e foi dormir no carro até o amnhecer, deixando atraz alguém estarrecido por não entender o motivo de ter sido agradido verbalmente.
Iniciei a voltar para o centro, quando alguém ensinou-me outra auto-elétrica. Quando cri estar nas imediações de tal oficina, decidi procurar a pé. Estacionei a Deserter. Desembarquei e ao desembarcar olho a esquerda e eleio Auto Elétrica Tartari. Logicamente fechada. Abaixo do nome em números bem grandes 99XX YYYY. Comecei a discar já imaginado. Ele não vai atender. O Telefone chama uma duas três vezes, Penso comigo:
Se cair e eu chamar de novo, vou ouvir algumas bobagens, ou quem sabe o celular nem esta com ele?
Tomasio Panison, cstumava sempre deixar o celular dentro da oficina para não ser incomodado, Quando fosse para casa onde tinha um telefone fixo e outro celular com seu números conhecidos só por amigos.
Sabe de uma coisa vou-me embora assim mesmo, não vou perder mais tempo..
Decido desligar o telefone, como melhor opção para não ser maltratado, verbalmente.
Levo a mão à chave, o telefone o telefone toca.
O senhor estava chamando-me?
Perguntam do outro lado da linha.
Sim eu estou aqui na frente da sua oficiana com um dos faróis da Dseserter queimado.
Ouço em voz simpática.
Só um pouquinho que já estou descendo.



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