Rodrigo M. Martins
WOLFF, Hans Walter. Bíblia: Antigo Testamento; Introdução aos escritos e aos métodos de estudo. – São Paulo; Ed. Paulinas, 1978, pp 95-138 (Excursos)
Três importantes divisões bíblicas são abordadas pelo autor: o cânon hebraico, o greco-romano e o da reforma. Este último difere do cânon hebraico apenas na ordem dos livros, enquanto que o greco-latino acrescenta material.
O A.T. é abrangente e complexo e o estudo científico dos múltiplos textos requer auxílio minucioso de outras ciências. Temos o manuscrito de Leningrado como o mais antigo documento completo. É necessário usar todas as ferramentas de pesquisa possíveis para obter um resultado satisfatório, exemplos: edições criticas antigas; dicionários hebraicos; gramáticas; comentários e artigos de jornais.
Os franceses fizeram importantes descobertas de textos encontrados na antiga cidade real de Ugarit. Texos que datam da posterior idade do bronze, escritos muito antigos em velho dialeto cananeu, além de outras escavações e descobertas que facilitaram consideravelmente o bom estudo da Bíblia. Quanto mais se descobre sobre esses antigos escritos, mais perguntas são levantadas pelos estudiosos, pois é vasto o território a ser compreendido.
O entendimento da Bíblia esta diretamente ligado à compreensão do seu contexto e dos seus autores e destinatários. Uma analogia entre os dois testamentos é fundamental. O autor nos fala de três aspectos da promessa: “ em ti serão abençoadas todas as nações da terra”, falando do propósito de Deus em abrir os olhos da igreja; paz entre as nações; e a meta do conhecimento de Deus. O A.T. aponta o caminho para o N.T., que serve de espelho e terreno fértil no qual o homem atual pode aprofundar-se para saciar seus estudos e vida.
