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Poesias-->APRESENTAÇÓ (poesia macarrônica) -- 20/10/2001 - 09:19 (PIMPINELLO RIZONI)
Io me chiamo Pimpinello... Pimpinello Rizoni, sô poeta di papé di papé e di pano. Sô iguali a uno passarino, sôrto per lo mondo volando... volando im libertá! Sô atore, cantanti e sonhadore trovadore e pensadore qui adora ricitá... Sô isquisito quando iscrivo, bunitinho no falá! Mio paio era filhio di intaliano mia mamma díspanhó me cazê cum una purtugueza... Orra meu!... Qui confusó! Imagine o imbrólhio prá mangiare, imagine a confusó qui cuntecia, si mangiava macarrone cum feijó, puchêro, bacalau e leche frita. Qui imbrólhio! Qui confusó! Qui relia! Inté nos futibó, era tutto umanarquia: Mio paio gustava do Palestra, mio tio era sanpolino, e io, desdi il tempo de bambino passa ano... entra ano sempri fui uno rôxo curintiano! Purisso... Pensa um pó! Qui imbrólhio tinha im caza! Qui barialhiada! Qui relia! Imagine a confusó qui cuntecia! Gosto di olhiá as coza da manera qui ela é. Io iscrivo come falo sô iguarzino a San Tomé nó m´importa la aparenzia ólhio il mondo come é. A linguiça é cumpridona a cobra també é... Qué sabê la diferênzia Pize!... uma e otra cum o pé! Io sô bonzino e bonachó... falo intaliano e ispanhó i també o purtugueiz. Sô um pôco atrapalhiato falo tutto misturato ma mia língua é o mocanhês* Gosto di molto carino ma també sei carinhá... Sô carnero e leone acarino e sê brigá... Si mi enxo os culione... Orra meu! Nem é buono cumentá! *** ATENÇÃO: "mocanhês" é o dialeto que ainda se fala no bairro da Mooca (SP) e em muitos locais onde os primeiros imigrantes mais se concentraram para fazer vida em nossa terra.