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Erotico-->Só uma vez -- 10/04/2002 - 15:33 (Carina de Amorim Fernandes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vou encontrá-lo num sábado à tarde.
Vou encostá-lo na parede e arrancar tudo que eu quiser dele. Suspiros, gemidos, gritos.
Vou conhecê-lo primeiro pelo avesso, cada centímetro desse seu corpo cafajeste que me tira do sono e do sério.
Não fecharei as janelas... Quero ver tudo...Tudo que ele for capaz de fazer. Quero ver suas entranhas e medos, desejos, caras, gestos e gemidos.
O máximo que lhe permito é a segurança da meia luz.
Essa tarde ele é só meu. Meu brinquedo, meu presente.
Quero saber da sua cabeça, do que gosta, do que assusta, do que sacia.
Aí vou despi-lo com um vagar quase torturante.
Vou amarrar suas mãos para que ele não possa tocar-me.
Vou olhar seus lindos olhos que travam minhas palavras, que não me deixam concatenar os pensamentos quando me fitam daquele jeito. Olhos que me comem e vomitam ao mesmo tempo.
Vou lamber seus dedos que violentam minha carne e sanidade. Dedos que adoro dentro de mim.
Vou morder seus lábios que me perdem e me acham. Primeiro me molham com palavras sem vergonha depois me secam com frases frígidas e cruéis.
Vou engolir seu pau, duro como rocha, extasiante como absinto. Esse pau que me fode com carinho ou com ódio, com presteza ou indolência, mas nunca sem nada!
Vou lhe fazer amor de todas as formas, em todos os cômodos, em todas as horas.
Vou profanar a mesa da cozinha, provar a pia do banheiro, apoiar no batente da porta, começar no quintal, terminar na janela da sala....devagar, depressa, devagar de novo....
Vou lhe dar frente e verso, boca, mãos, pés, pernas....até que ele não tenha mais forças pra levantar. Vou beber seu gozo e brindar com sua saliva. Vou fazer o que quiser dele
E depois vou embora, deixando-o quase inconsciente no tapete da sala ao lado do som.
Vou deixar Ball in Chain tocando só pra tortura-lo, fazê-lo lembrar depois
Vou deixar meus sapatos pra ele, um presente, um troféu.
Vou deixar meu perfume no ar
Vou deixar quase tudo
Menos a cabeça...Essa ele não pode ter. Essa é a única que ainda me mantém lúcida, que me permite conservar um pouquinho de rara racionalidade, perdida no meio desse fogaréu de sensações. Sempre à flor da pele. Sempre aos espinhos da carne. Sempre pungente.Sempre inteira.
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