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Cronicas-->2012 - Sexta Santa, Maior e da Paixão -- 06/04/2012 - 17:53 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sexta-feira Santa, Maior ou da Paixão, junto com Quaresma e Sábado de Aleluia sempre foram sinónimos de respeito, nas conversas da minha mãe, quando éramos crianças. A começar do sábado, quando ela vivia prometendo tirar as nossas aleluias, em qualquer malfeito, ainda mais com a varinha de marmelo por perto. Era só passar o carnaval e o aviso chegava - Deixem passar a Quaresma... Os malfeitos nunca cessavam, mas, à medida que a Semana Santa ia chegando, eles rareavam. Na Sexta, então, zero. Ficávamos bem quietinhos, na esperança de todos serem zerados também, pois o amanhã já estava prometido. Fora o medo de comer carne, trocado por bacalhau. Meu sonho era passar da sexta para o domingo, apesar dela sempre ter esquecido a varinha atrás da porta e as aleluias se dissiparem sozinhas. Sempre fiquei quieto nas sextas, como hoje resolvi ficar também.
Aproveitei e acordei tarde, um café, olhada no quintal e banana pros passarinhos. Vamos ler e ouvir músicas. Repeti Sabor a Mi e fui aos blogs. Gostei da frase que diz da confusão dos políticos brasileiros com a palavra transparente e traz parente. Mudando de cantor, encontrei Roy Clark, músico americano de trinta e três, muito legal, canta e toca. Deixei-o ao fundo e fui ver o smaonline.com.br, me perdi nas fotos do desfile de aniversário de São Miguel, sábado trinta e um. Tinha até lido umas críticas a respeito, principalmente aos políticos atuais da cidade, mas, fixei meu olhar nas fotos mesmo. Vocês sabem que eu gosto dos desfiles e já escrevi sobre. Em dez, eu estive presente; em onze, cheguei atrasado e em doze, não deu prá ir. Por isso fiquei um tempão analisando as fotos. Deu prá ouvir Bobby Goldsboro e Honey.
Abri os e-mails e chegaram as Rápidas, com uma análise do autor sobre o prazer de se tornar avó e se remoçar; acho que isso é verdade, pois você se depara com o futuro e se quer tê-lo, tem que sê-lo. Espero que o autor, agora, deixe as lembranças lá trás mesmo e seja o avó mais moço desse mundão. Deu tempo de ouvir Little Green Apples com Glenn e Debbye Campbell. Nas páginas de notícias, só congestionamento mesmo. Desceu a Lígia com a Veja. Peguei a Vejinha, capa do Tiago, neto do Silvio. Fui direto à crónica do Matthew - O jacaré e o computador. Ótima como sempre, mais quando ele cita jacaré se escondendo de ecologista, com medo de palestra. Já estava ouvindo Dean Martin, quando li a matéria da capa - "Nunca precisei da força do meu avó", sintetiza o neto Abravanel, que não assina Santos. Fala também do Bar do Léo, que anda vendendo gato por lebre; chope nem sempre é chope, é a conclusão.
Retomei Al Green e peguei a Veja mesmo, desde a capa, passando pelo julgamento do século, o mensalão e comentários do Radar e Veja Essa. Duro foi ler sobre o Demóstenes, considerado torres de retidão e, hoje, mais sujo que pau de galinheiro, como diria Dona Cida. Li e cheguei à conclusão que nem uma Cachoeira lava a sua alma. É melhor se retirar, como já vem fazendo. Do plano para a indústria, nenhum brilho. Preocupei-me com a previsão de prejuízos para as construtoras, por erro de cálculo, justo por estar atendendo uma delas. Na coluna Gente, fotos da Sabrina e sua verruga, da Juliana e sua Gabriela, mais Ricky e Nívea sem Elano, que nunca aprende. Parei o som e fui almoçar. Nem preciso dizer do bacalhau, uma beleza, guardei até prá mais tarde. Conversei com o Guilherme sobre um pacote e a Edna também, gostoso café da Nespresso.
Voltei a Veja, página oitenta e dois, sobre uma cirurgia épica ao som de rock. Durou dezesseis horas, teve até Sweet Child O´ Mine, dos Guns N´Roses, mais Beatles e Elvis. Prá entender melhor uma página só sobre os detalhes da cirurgia e ao final os médicos sentam no corredor, tão cansados ficaram. Eu também e aproveito para parabenizá-los também. Votei ouvir La Paloma com o Roy Clark e depois coloquei Carl Perkins & Friends, prá escrever esta e terminar a revista. Passei pelos jovens que já nasceram no futuro, nativos do planeta chip. Das ruivas e a ofensiva vermelha, dos Irmãos Villas Bóas e sua jornada mata adentro e de uma matéria sobre coisa de gente grande só vi a foto. Fechei a revista com Rockabilly Session.
Anotei uns recadinhos para segunda, sobre resultado de obra, reavaliação de contratos e aumento de custos, por causa dos lidos e relidos, amenizados pelas músicas e pela plácida sexta de seis de quatro de doze, sem varinha de marmelo, com mais um cafezinho e a perspectiva de visitar São Miguel neste sábado amanhã.
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