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Erotico-->Meter nela ou meter com ela?! -- 30/05/2009 - 10:59 (CARLOS CUNHA / o poeta sem limites) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




















Cisterna do Poeta


…a Maria Rosa foi colocar a maconha sobre a mesa. Quebrou o tablete em pequenos pedaços e depois de pegar um deles e uma seda se dirigiu para um sofá em um canto da sala, para o qual sua irmã e o José Carlos tinham ido. Quando chegou lá, com o “baseado” já enrolado e aceso, os encontrou sentados nele e viu que a irmã tinha um seio de fora, que era sugado pelo rapaz.


CARLOS CUNHA













Meter nela ou com ela?!






Todos sabem que “meter”, “fuder”, “trepar”
são maneiras vulgares usadas para se dizer
“fazer amor com um parceiro(a)”.
“Meter nela ou meter com ela”,
será que se pode dizer qual é a expressão certa?



Ele estava desesperado pra meter naquela menina. Desde que a vira a primeira vez, no primeiro dia de aula da faculdade, morreu de tesão por ela. Com o passar do tempo o desejo que sentia foi aumentando. Mesmo quando percebeu que era um tanto burrinha, que nada tinham em comum e que jamais haveria um relacionamento profundo de sua alma com a dela, não deixou de desejá-la. Suas coxas grossas e roliças, as nádegas redondas, os seios generosos, que pareciam sempre maiores e oprimidos, pelas blusas decotadas e provocantes que ela usava. Os lábios carnudos e suculentos, sempre cobertos de um batom forte e parecendo pedirem para serem sugados. Tudo era motivo para aumentar suas fantasias e fazê-lo morrer de vontade de meter nela!
A paixão que atingia ele era muito forte. Amara aquela menina quando a vira a primeira vez, no primeiro dia de aula da faculdade, e aquele sentimento que nasceu quando olhou e viu o brilho forte e marcante dos olhos dela foi aumentando, crescendo e tomando a forma de uma paixão descontrolada. Ao perceber sua inteligência privilegiada, ás muitas coisas em comum que havia entre os desejos de suas almas, teve certeza que tinha encontrado a companheira sonhada e que a sua felicidade dependia dela em todos os sentidos.
Toda essa gama de sentimentos fortes só fazia aumentar o desejo ardente que sua carne sentia, em relação ao corpo escultural e perfeito que ela tinha. Fantasiava calados momentos em que a teria em seus braços, em que daria beijos melados e carinhosos, por todo seu corpo, lhe dando e ao mesmo tempo tendo prazeres maravilhosos. Ansiava dividir com ela as suas vidas, pois a amava e desejava ardentemente meter com ela!




CARLOS CUNHA
O Poeta sem limites



















Havana Ginger







Arquivo do Poeta / Putaria com a “Turma da Mônica”




Putaria com a “Turma da Mônica”

O rapaz trabalhava meio período numa sorveteria que ficava numa avenida que orlava a praia. Ia ao colégio pela manhã e a tarde ajudava os tios que eram os donos dela. Adorava aquele lugar. Ele estava sempre cheio de gente, que saia da praia e vinha até ali, e todos gostavam muito dele que era muito chegado da rapaziada e das meninas que ali freqüentavam.
Era tratado pelos tios pelo nome em diminutivo. Muitas pessoas o conheciam, e o tratavam também carinhosamente, como Geraldinho, mas o apelido pelo qual era chamado pela maioria delas era de Franjinha.
Tinha os cabelos compridos, que viviam sempre lhe caindo nos olhos, só que não era esse o motivo da origem desse apelido. Esse lhe foi dado, pelos amigos, porque era viciado em revista em quadrinhos e colecionava as da Mônica, do Cascão, do Chico Bento e todas as outras do Mauricio de Souza, nas quais era vidrado. Bastava ter um momento de folga e ele ia para trás do balcão ler uma delas e esse foi o motivo pelo qual passaram a chamá-lo como um dos personagens.
Nos finais de semana, e em época de temporada, o tio sempre contratava alguns jovens para ajudá-lo, pois o movimento era intenso demais. Já nos dias considerados como de movimento normal ele ficava sozinho na sorveteria, sempre brincalhão e cheio de alegria com as pessoas que nela iam:

- Fala ai o meu. Faz dois de morango com cobertura pra gente.

- Ta saindo dois de morango com bastante cobertura, ele respondia sempre sorridente repetindo as palavras da pessoa que fizera o pedido.

- E ai Geraldinho. Tira um de chocolate com duas bolas, mas no capricho em cara.

- Ai está, com o capricho que só o Franjinha faz as coisas, ele dizia brincalhão quando entregava o sorvete para quem tinha pedido.

A rapaziada, toda ela, era muito amiga do rapaz e as meninas não deixavam de lhe dar um beijo antes de pedir o seu sorvete:

- Oi Franjinha, meu lindo. Faz um de baunilha pra mim

- É pra já amor. Um sorvete de baunilha com um montão de cobertura de carinho pra você menina bonita, ele dizia e sempre ganhava outro beijo dela antes que ela saísse da sorveteria.





Numa tarde de bem pouco movimento, quando ele atendia uma pessoa que tinha pedido um de casquinha e mais duas ou três saboreavam suas taças sentadas nas mesas, entrou na sorveteria uma linda moça vinda da praia como todos que ali estavam. Os olhares se dirigiram para ela, cheios de admiração, menos o da pessoa que estava sendo atendida no balcão porque estava de costa para a porta. Ela só a viu quando olhou para trás querendo saber por que o rapaz que a estava atendendo ficou de boca aberta e deixou cair no chão à bola de sorvete que ia por na casquinha.
Ali na sorveteria era comum aparecer, todos os dias, um monte de meninas lindas e gostosas, só que a beleza daquela mulher era incomum e o Franjinha nunca tinha visto alguém tão atraente que lhe causasse tanta sedução. Ela tinha um corpo espetacular, uma expressão meiga no rosto e transbordava sensualidade. Como tinha saído a pouco da água o seu biquíni branco colava-se em seu corpo e deixava ver a mancha escura dos pelos abundantes que ela tinha entre as pernas, escondidos pelo tecido claro e molhado.
Fingindo não perceber a admiração que causou, com sua entrada, ela foi até o balcão e disse, com uma voz melodiosa e cheia de suavidade, que encantou o Franjinha no instante que a ouviu:

- Oi, uma amiga me falou que vocês fazem um sorvete de banana que é a maior delícia. Dá pra fazer um pra mim?

- Dá sim. É pra já, ele respondeu pra ela cheio de desenvoltura, como costumava se comportar e, já refeito do choque que tinha tomado ao vê-la entrar na sorveteria. A sua amiga não mentiu quando te falou dos nossos sorvetes, eles são mesmo muito gostosos. Vou caprichar num pra você.

Ele fez um enorme sorvete e ao trazê-lo falou pra ela:

- Ta ai o seu sorvete doçura, com um capricho especial que só uma pessoa com a sua beleza merece.

- Minha amiga me falou bem do sorvete de vocês, mas não me disse que aqui tinha um sorveteiro galante que ficava elogiando as freguesas, ela disse pra ele cheia de ironia.

- Ora, você deve estar acostumada a ser elogiada. Uma pessoa encantadora assim com certeza recebe elogios aonde vai. Só porque sou só um pobre e humilde sorveteiro não posso também ser sensível à beleza verdadeira e elogiá-la quando ela merece?

- Pode, pode sim, ela falou dando uma gostosa gargalhada. Você é um garoto atrevido, mas não posso falar que não te achei uma pessoa encantadora.

- Só me esforço em fazer bem o meu trabalho e ser gentil com os fregueses, apesar de neste momento não ter de fazer esforço algum pra elogiar você.

- De fato este sorvete está delicioso, ela falou depois de dar uma lambida nele e colocar depois os lábios como se o estivesse beijando.

Aquela boca vermelha em contato com a massa do sorvete fez com que o Franjinha ficasse arrepiado e tivesse uma ereção naquela hora.
A moça chupou todo o sorvete, encostada no balcão, e passou todo o tempo que levou para isso conversando com o rapaz que, a cada palavra que ela dizia e a cada gesto que fazia, ficava cada vez mais encantado. Quando ela mordeu o último pedaço de casquinha ele lhe falou que se sentia hipnotizado pelos olhos grandes e brilhantes que ela tinha:

- O nosso papo está gostoso, mas eu vou voltar pra água que ela hoje está a maior delícia e eu preciso me queimar um pouco que estou muito branca. Quanto é o sorvete? - foi a resposta dela cortando secamente a conversa.

O Franjinha que estava fascinado com tudo nela, e principalmente pela cor moreno jambo da sua pele que não tinha mancha alguma e era lisa e sedosa em cada parte do seu corpo, pensou:

“Meu Deus, o que essa mulher quer mais pra ficar bonita? Se continuar assim não vai pro céu porque os anjos vão sentir inveja dela e não vão deixá-la entrar”, e respondeu:

- Cada mulher bonita que entra na sorveteria tem uma cota de sorvete por conta da casa e a sua é inesgotável. Pode vir à hora que quiser tomar o seu que ele será sempre de graça. Não é nada não, meu amor.

- Assim não vale, se você fizer isso eu vou ter que ir tomar sorvete em outro lugar. Entrar aqui sabendo que você não cobrará vai me deixar acanhada e eu não vou mais voltar.

- Ta bom, então quando voltar pra tomar outro sorvete você paga. Agora, esse é por conta do prazer que eu tive em te conhecer e de conversar com a mulher mais bonita do Rio de Janeiro.

- Há menino... Então muito obrigado. Eu volto qualquer hora pra gente bater um papo

Ela falou isso e caminhou para a porta da sorveteria. Estava quase nela quando Franjinha lhe falou:

- A gente conversou bastante, só que você não me falou o seu nome:

- Eu me chamo Magali, ela falou pra ele e se foi rebolando, o deixando atordoado a olhar suas nádegas polpudas que pulavam para fora do biquíni.





Naquela tarde, ele nem tocou nas várias revistas novas que tinha comprado para ler, pois não fez mais nada que pensar naquela moça. A noite custou a pegar no sono, sempre pensando nela, e quando dormiu teve pesadelos confusos. Sonhou com ela nua lhe estendendo os braços, só que não conseguia se aproximar dela porque vários sorvetes, hamburguês e pedaços de melancia, com vida, o impediam. Acordou em meio a esse pesadelo, foi ao banheiro lavar o rosto, tomou um copo de água e voltou a dormir.
No outro dia, mal chegou a sorveteria, o tio falou pra ele:

- Geraldinho meu filho, telefonaram pra você duas vezes esta manhã.

- Quem foi tio?

- Eu não sei. Foi uma moça e ela disse que queria falar com o rapaz que trabalha no balcão. Só pode ser você.

- E o senhor não perguntou o nome?

- Não, mas ela deve ligar de novo.

O tio do Franjinha tinha acabado de dizer isso pra ele quando o telefone tocou. Ele atendeu e uma voz cheia de meiguice perguntou no aparelho:

- Por favor, o Geraldinho está?

- É ele mesmo.

- Oi menino, é a Magali. Lembra de mim? Eu estive ontem ai na sorveteria.

- Claro que me lembro. Como eu ia me esquecer de você? Nem que fizesse muito tempo isso eu me lembraria.

- Sem galanteios, se não você acaba me convencendo e eu já conheço bem a sua conversa. Eu vou dar uma festa aqui na piscina e queria algum sorvete para ela. Vocês têm serviço de entrega?

- Não temos não, mas é longe daqui o lugar que você mora?

- É bem pertinho.

- Então me dá o seu endereço que eu dou um jeito de levar pra você.

Ela passou para ele o endereço em que morava e disse que perguntasse ao porteiro do prédio que ele o levaria até o apartamento.
O Franjinha preparou a encomenda do sorvete que ela fez, avisou ao tio que ia sair um pouco e foi até lá. Quando chegou falou pro porteiro quem ele era e o que viera fazer ali e ele lhe respondeu:

- A senhorita Magali me falou que o senhor viria e me pediu que o levasse até o apartamento dela quando chegasse. É lá na cobertura.

Eles subiram pelo elevador e ao chegarem á porta do apartamento o porteiro apertou a campainha. Ela foi atendida por uma mulher baixinha, gorda e dentuça e o porteiro falou pra ela:

- Boa tarde dona Mônica, este é o rapaz da sorveteria. A senhorita Magali me disse que era pra eu trazê-lo até aqui quando ele trouxesse a encomenda.

- Muito obrigado senhor Cascudo. Pode deixar que eu levo ele até a senhorita, ela agradeceu ao porteiro e mandou o rapaz entrar.

Quando o Franjinha entrou no apartamento um cachorro pequeno, coberto de pelos tão longos que não deixavam ver de que lado ficava a sua cabeça ou o seu rabo, começou a latir para ele. A mulher gorducha, chamada Mônica, passou a mão num velho coelho de pelúcia ensebado, que estava sobre um móvel ao seu lado, e o atirou no cachorro gritando:

- Sai, cachorro idiota. Não pode aparecer ninguém aqui e você começa a latir.

O cachorrinho foi atingido pelo coelho de pelúcia e saiu ganindo, em fuga, para dentro do apartamento. A mulher falou então pro Franjinha:

- O senhor me desculpe moço. O Floquinho é um bom cachorro, só que tem a mania de ficar latindo sempre que chega alguém estranho. A senhorita está na piscina e é só o senhor atravessar aquela porta que a vê. Pode ir até lá.

O Franjinha foi até a enorme porta de vidro, que a mulher dentuça tinha lhe mostrado e que dava para um belo jardim suspenso, e ao chegar nela ele viu a piscina e ficou deslumbrado com a visão que teve. A moça chamada Magali estava deitada na beira dela, tinha os olhos fechados e estava totalmente nua.
Ele ficou ali parado olhando para ela maravilhado, por um bom tempo, até que ela sentindo a sua presença abriu os olhos e olhou para ele que então falou para ela gaguejando e sem jeito:

- De... Desculpa senhorita. A senhora que atendeu a porta falou para que eu viesse até aqui e eu não sabia que você estava assim.

- Não precisa ficar acanhado, ela respondeu com muita calma, como se fosse uma coisa normal receber alguém daquela maneira, sem roupa alguma. Só estava tomando um pouco de sol enquanto esperava que você trouxesse o que eu pedi. Trouxe?

- Sim, está aqui. Ele respondeu, com a voz tremida, mostrando uma enorme lata que tinha nas mãos e sem saber o que fazer ou o que falar.

- Você me parece que está nervoso e com vergonha. Cadê aquele moço galante e cheio de palavras bonitas para dizer a uma mulher que eu conheci ontem. Ou será que ficou decepcionado e não gostou de me ver assim? Minha nudez me deixa feia?

- Não é isso não senhorita Magali. É que eu não esperava por uma situação como está e estou sem saber o que fazer, ele falou todo sem jeito.

- Ontem eu saí da sorveteria, voltei pra praia e fiquei pensando em você. Deitada na areia eu pensei em dar uma festa hoje, como te falei no telefone, só não disse que era você o convidado e que ela era para mim. Tire a roupa meu querido e venha pra piscina.

- E... Eu, tirar a roupa?! Ele conseguiu perguntar e ficou parado, de boca aberta, com a lata de sorvete na mão e olhando embasbacado para ela.

A moça se levantou e caminhou até ele que tremia todo, vendo ela se aproximar dele nua e cheia de exuberância. Pegou a lata de sorvete das mãos dele e colocou-a no chão, abriu os botões da camisa dele e a tirou.
Enquanto com uma mão passou a acariciar a enorme quantidade de pelos que ele tinha no peito, com a outra soltou o botão que prendia a sua calça, abriu o zíper dela e a fez cair por suas pernas.
Ajoelhou-se então em frente a ele, com a lata ao lado, e abaixou a cueca dele deixando livre o seu pau duro e enorme que apontou para ela. Abriu então a lata e encheu uma das mãos com uma porção de sorvete. Esfregou aquela massa macia, gelada e vermelha no pau do rapaz e falou pra ele:

- Eu adoro sorvete meu menino, deixa eu devorar este aqui.E dizendo isso ela meteu a boca no pau dele e começou a chupá-lo.





- Hei Geraldinho, acorda meu filho. Está tudo bem com você?

Ele abriu os olhos e viu a tia que balançava o seu ombro e falava com ele:

- Desculpa eu te acordar, mas lá da cozinha eu ouvi você dando gemidos altos e grunhindo coisas inteligíveis. Percebi que você estava tendo um pesadelo e como já é tarde achei melhor te acordar. Fiz mal querido?

- Fez não tia. Eu estava sonhando sim, só que não me lembro com o que sonhava, ele respondeu mentindo para a tia enquanto disfarçava tentando esconder dela que estava de pau duro e a enorme mancha melada que tinha no lençol que o cobria.

Nessa hora pensava:

“Puxa tia, a senhora me acordou justo na hora que eu sonhava o mais lindo, incrível e gostoso sonho da minha vida”.




CARLOS CUNHA / o Poeta sem limites




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