CONFISSÕES SEM ARREPENDIMENTOS
Um homem procura o padre para se confessar. Perdoe-me, padre, há tempos preciso tirar este peso da consciência. Que foi meu filho? É que durante a Segunda Guerra Mundial, escondi um refugiado no sótão de minha casa. Bem, isso não é pecado, disse o padre. Mas padre, eu cobrei aluguel do refugiado. Isso não foi lá muito correto, mas, ainda assim, o senhor se arriscou e, portanto, valeu pelo sacrifício. Ah, obrigado padre! Mas tenho uma última pergunta. O senhor acha que devo contar-lhe que a guerra já terminou?
|