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cronicas-->Das ondas do Radio direto para a Cibernetica -- 06/12/2011 - 08:25 (Antonio Jose Laurindo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Até parece que foi ontem, eu ensaiava meus primeiros passos como torcedor e admirador do Futebol, na minha inocência dos Seis anos de idade com certeza eu já havia formatado o meu anseio e o meu desejo de ser mais um neste Bando de Loucos, naquela época éramos apenas fieis torcedores, o grande culpado dessa minha predileção pelo Esporte Clube Corinthians Paulista, foi meu tio. Lembro-me muito bem como se fosse hoje, meu tio Jorge sentado sob a sombra de arvores frondosas ao lado do Terreirão de Café da fazenda onde morávamos com se Radinho Portátil de Pilhas, com capinha de couro da marca Mitsubishi, era uma raridade aquele Radinho, todos os amantes do Futebol e que tinham condições de adquirir tinham, porque era uma maquina potente que traziam pelas ondas do radio as transmissões da Radio Nacional do Rio de Janeiro da Radio Tupi de São Paulo e de outras emissoras de OM da época. Ouvimos todos os jogos do Brasil na Copa de 1958 na Suécia ganha brilhantemente por nosso escrete Canarinho comandados pelo surgimento do maior craque de todos os tempos. Edson Arantes do Nascimento “Pelé” As transmissões de futebol pelo Radio eram únicas já que a Televisão ainda não havia aportado por aqui, foi naquele momento que tomei gosto pelas transmissões de Futebol pelo Radio e foi ali também que defini minha paixão pelo Corinthians. Como eu um garotinho minguado e raquítico morando numa fazenda de Café e de Cana de açúcar nos confins dos Rincões do Estado de São Paulo, poderia sonhar um dia assistir meu time de coração ao vivo em uma final de campeonato. Tive a oportunidade, agarrei, fui e comemorei como nunca.

Neste final de semana minha filha caçula que já não tem a mesma idade que eu tinha na época em que entrei para o Bando de Loucos, me ligou e disse: Pai vou assistir a final do campeonato Brasileiro na Pacaembu com meus amigos da Fiel Torcida. Eu fiquei um tanto apreensivo ao ouvir ela dizer aquilo, minha filhinha caçula ir sozinha com amigos em uma final de campeonato assistir o jogo do seu time de coração. Não tive duvidas e disse para ela, minha filha se você estiver a fim, com vontade de realizar esse sonha, vá com Deus e seja feliz. Em minha época não saiamos da barra da saia da mãe ou da aba de chapéu do Pai sozinhos nem mesmo após a maioridade. Hoje é tudo diferente, nossos filhos se vão cedo para conquistar o conhecimento nas universidades e lá constroem uma liberdade e uma confiabilidade na vida que não tivemos a oportunidade de viver em nossa época. Pois bem tudo deu certo ela teve uma das semanas mais coroadas de sua vida e experiências que continuarão com ela pelo resto de seus dias, como aquela que tive ouvindo os jogos da copa de 1958 em um radinho de pilhas graças ao meu Tio Jorge.


Laurindo
 

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