Seus olhos escuros escondem
Um instinto primal e canalha
Suas costas largas transformam
Meu quarto sem graça e frio
Numa ardente fornalha
Seu peito encerra segredos
Da sua vida devassa
E aquela que te venerar
No corpo a espada transpassa
Sua mão esperta e certeira
Vem e passeia sem pena
Pelo meu corpo deserto
Transforma a santa em rameira
Seu pau sempre pronto e perfeito
Instrumento de alcova e lascívia
Invade-me, duro e grande.
E me dilacera em seu leito
Sua língua sacana e às vezes ferina
Passeia por mim à vontade
Faz-me sorrir ou chorar
Dependendo do uso a que se destina