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Artigos-->A Ação e o Otimismo de Carlos Pompe -- 16/07/2003 - 21:59 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A Ação e o Otimismo na versão de Carlos Pompe

(por Domingos Oliveira Medeiros0



O mundo andou para trás. O amigo e jornalista Carlos Pompe, assim começa o seu artigo “Otimismo da Ação”. O assunto está muito claro e conciso. E muito elucidativo, conforme o estilo do nobre companheiro. Não há o que retirar. E pouco para acrescentar.



O relatório da ONU, que apura o Índice de Desenvolvimento Humano, a partir de variáveis como a escolaridade, a expectativa de vida e renda per capta, realizado em 175 países, foi sua base de informações. Na década de 90, o mundo inteiro andou para trás. Todos os grafes problemas enfrentados pelos países não foram resolvidos. E, em alguns deles, até se agravaram.



Muita gente morrendo mais cedo, por diversos motivos, entre as quais a fome. A pobreza teria aumentado na América Latina. Pena que nossos jornais não tenham o compromisso com nosso continente. Quase não se fala dos nossos vizinhos. Exceção, apenas, para a Argentina. E, assim mesmo, por conta de fatos político e econômico de extrema gravidade, que interferem, diretamente, na nossa economia.



Os jornais parecem seguir à risca as notícias que vêm da parte hegemônica do mundo. Estados Unidos e Inglaterra, em primeiro lugar.



Mas, voltando ao assunto do texto, a curiosidade maior: A China, a única exceção positiva em relação aos resultados do sobredito relatório, contribuiu para que a coisa não se tornasse ainda pior. Aquele país comunista, teria alcançado, na década objeto de exame, o mais alto crescimento econômico, e os melhores e únicos resultados no combate à pobreza.



O relatório segue apontando as mazelas dos demais países: desemprego, pobreza, fome, aumento da mortalidade infantil e idosa, exclusão social, endividamento externo, falta de perspectiva, entre outros. Aumento na concentração de rendas e, por conseqüência, na diferença entre ricos e pobres.



E segue passando pela violência urbana, o crime organizado, descrenças e desvios de valores éticos e morais. Despego ao amor e à fraternidade.



Mas o amigo dá a sua conotação otimista: O homem não seria vítima das circunstâncias. Podemos virar o jogo. E construir uma nova sociedade. Basta “optar por rumos, apontar caminhos, experimentar meios e modos para tornar superior suas próprias condições de existência”.



Aqui nosso ponto de discórdia. Se me permite o amigo. Não basta, não! Pois não depende de boa vontade. Nem de cada um de nós. Infelizmente.



O poder econômico está corrompendo todo o tecido social. Os terroristas de gravata, autoridades corruptas, contrabandistas, laranjas, doleiros, grandes organizações, traficantes e contrabandistas, estão cada vez mais organizados. E não querem perde a “liberdade” de dizer o quanto querem, o como adquirir e o como fazer. Então, não existe solução?



Existe, sim. Mas não é fácil nem rápida. Pois estamos assistindo a derrocada do capitalismo e da democracia que restaram como alternativas para a organização da sociedade. E não temos muitos países comunistas para esconder nossos erros.



Agora, e somente por isso, os erros do lado ocidental estão aparecendo. São muitos os escândalos, alimentado pela impunidade. Pela opressão. Pela força bélica. Pelo descaso, que não se incomoda mais nem em mentir.



Já estamos invadindo países. Não há mais segurança. Nem conselho de segurança que dê certo. Ninguém, que está do lado dos mais ricos e poderosos, manifesta qualquer interesse em relação à proteção da natureza, do meio ambiente. Agem como se esta geração fosse a última. São os selvagens movidos por interesses do lucro fácil, imediato.



A solução poderia começar por uma cultura de paz. Que tivesse na solidariedade, e no amor ao próximo, sua base de sustentação. Bastaria, aqui sim, que se criasse uma organização como a ONU, fortalecida por todos os países do mundo, com recursos jurídicos, bélicos e econômicos, capazes de administrar os conflitos e de apontar os novos caminhos.



Caminhos que passariam pela educação e pela cultura dos povos. Pelo restabelecimentos de crenças e valores. Que tivesse, como prioridade, o respeito à dignidade do homem. A começar pelas crianças. E mesmo assim, ainda teríamos que esperar algum tempo. Para colher os primeiros frutos dessa espécie de utopia possível.









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