A produção agrícola mundial, segundo a FAO, terá que ser aumentada em 70 % e a produção dos países produtores mais importantes, como EEUU e Brasil, em 100 por cento. Como é de esperar-se, o Brasil terá papel fundamental nesse contexto. Os investimentos governamentais na agricultura terão de ser vultosos e, além disso, os pequenos, médios e grandes produtores nacionais serem vistos com olhos generosos. Se o mundo necessitará de muito mais alimentos e se nós somos co-responsáveis por essa tarefa, arregaçar as mangas e produzir é o que manda o momento atual, já como uma preparação para o futuro próximo.
O engessamento das despesas governamentais, no que tange aos itens obrigatórios, já é uma realidade. O governo decidiu economizar e pronto! Cortou cinquenta bilhões de reais do orçamento da União. O que aliviou os governantes estaduais foi a Presidente Dilma Rousseff ter dito em reunião com políticos do Nordeste no Recife, bem recentemente, que esses cortes não afetarão mais as obras incluídas no PAC. Pelo menos isso!
A sensação que eu tenho é que os japoneses estão comendo o atum todo dos mares do mundo. Ávidos pela pesca dessa espécie de peixe, já negociam com pescadores cearenses a pesca conjunta do animal, comprando oitenta e cinco por cento do peixe que for pescado nessa parceria. Um país tão pequenino e tão faminto. Esse deve ser encarado como um problema a mais a ser encarado pelas autoridades mundiais, senão teremos a espécie em voga, extinta, daqui há poucas décadas. O Bacalhau já está sendo tratado com outra disposição, dada a dificuldade já existente nos mares do Norte do planeta. Ou cuidamos dessa fauna ou correremos o risco de tê-la quase dizimada nos mares da Terra.
Do outro lado do mapa das necessidades nacionais estão incluídos os Engenheiros Civis. O Brasil já está importando esses profissionais por absoluta falta dos mesmos no mercado nacional. Como um país como o Brasil poderá crescer sem esses profissionais? São Avis Rara por aqui.
Precisamos de aproximadamente sessenta a oitenta mil engenheiros formados a cada ano. Apenas estamos formar uma parcela dessa quantidade. São eles cinquenta e cinco mil indivíduos por anos e enquanto isso o déficit continua crescendo e atrapalhando o desenvolvimento nacional.
E em meio a cortes de verbas federais, inflação esperada (prevista) entre quatro e meio a seis por cento em 2011, Economia aquecida, necessidades cruciais de investimentos maciços em várias áreas sociais, por tudo isso é que a Presidente Dilma Rousseff terá que sair do ritmo tracajiano e apressar seus investimentos, mostrar serviço concreto e tranquilizar o país, no sentido de que, realmente, elegemos quem deveria ter sido eleita na realidade Não se dimensiona apenas por esses dados
É enganoso pensar-se que apenas por esses dados possa dimensionar-se o tamanho do trabalhão que a Presidente Dilma terá pela frente, mas, ao menos atinar para as necessidades futuras com a produção de alimentos, isso será fundamental. O Brasil necessita produzir bem mais para abastecer boa parte da humanidade que não dispões de meios para fazê-lo como nós. A China será- e já está sendo- a maior devoradora de proteínas do planeta.
