Usina de Letras
Usina de Letras
154 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62225 )

Cartas ( 21334)

Contos (13263)

Cordel (10450)

Cronicas (22536)

Discursos (3238)

Ensaios - (10364)

Erótico (13569)

Frases (50620)

Humor (20031)

Infantil (5431)

Infanto Juvenil (4767)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140802)

Redação (3305)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6190)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cronicas-->Carnaval versus ditadura -- 14/09/2011 - 16:45 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Carnaval é considerado a maior e mais popular festa do mundo. Época de extravasamento emocional e de excessos, no sentido amplo da palavra. Há quem o considere historicamente como tendo vindo do Entrudo português, época onde as pessoas tinham a prática de jogar água, ovos e farinha nas outras pessoas, em um ritual alegre, livre. O Entrudo coincidia com a época que precedia a quaresma e o seu significado era estritamente ligado à liberdade das pessoas.

Há também os que distanciam ainda mais a origem do Carnaval, como ele tendo surgido no período próximo ao início do nascimento de Cristo; uma festa pagã, cujo nome derivaria do grego Carni vallis, que significaria a carne vai...! Uma ou outra origem se presta para traduzir o caráter libertino da festa, confrontando com qualquer outro indicativo de falta de liberdade.

Recentemente o mundo presenciou outro Carnaval, desta vez, mais assanhado e privador de liberdade. Trata-se da queda inusitada de vários ditadores do Oriente. Tunísia, Argélia, Jordània, Egito, Líbia, Iêmen estiveram no frevo catastrófico de tais quedas.

Ditaduras tombam e ditadores são oprimidos, tudo em nome do bem-estar social de povos que até então estavam se acostumando ao som do chicote e ao desfavor da morte. Uma dúzia de homens desalmados se dispuseram, nas últimas décadas, a roubar a liberdade alheia em nome de interesses próprios, fazendo fortunas e zombando da lei.

Um Carnaval enorme nós poderíamos ver se acaso o planeta fosse sacudido por uma ampla auditoria popular.Veríamos que há Democracias de araque encobrindo desmandos hediondos.

À beira da época momesca e nada foi mais oportuno de se ver do que a queda sequenciada dessas ditaduras orientais, uma a uma, como um dominó que o povo resolveu excluir do jogo fantasioso que esses governos engendravam impunemente. Foi bom. Melhor ainda será se o povo acordar-se no Continente Chinês e exigir suas liberdades. Aí, sim, poderíamos acreditar de uma vez por toda que esse mundão tem mesmo conserto. A China que se cuide e comece a devolver as liberdades ao seu povo, tão oprimido, escravizado. Cuba parece que ouviu os ecos da liberdade bem antes do Oriente e começou a propor mudanças, muito embora que mudanças magras e que não são suficientes em quase nada do que o povo cubano realmente necessita e há tempo espera com ansiedade.

Se a carne vai ou se a carne fica, o importante mesmo é a liberdade e com ela uma sociedade organizada poder ir e vir sem a interferência perversa dos ditadores. Os reis só são tolerados ainda, a exemplo do Reino Unido, Espanha, Holanda, que são figuras mais decorativas do que qualquer outra coisa e estão sob a lei!

Aqui no Brasil os foliões poderão brincar com o corpo e com a alma sem correrem o risco de terem suas liberdades sequestradas, exceto se ponham acima da lei e façam com ela o indevido. Alegria há e ela é tanta que não faltarão sorrisos e algazarras na face livre dos brasileiros e dos estrangeiros que por aqui estiverem a dividir conosco o sumo carnavalesco.

O Carnaval é uma festa tão livre e viva que parece transitar da perdição ao milagre. Os sentimentos se escancaram e o país para, para ver a alegria passar, como se o paraíso fosse imortalizado nesses dias de Momo. Vale á pena divertir-se, mas, sem violência e respeitando-se a liberdade alheia. O Ocidente pode e deve mostrar-se diferente do lado de La do planeta. O Carnaval de Gaddafi foi mais cruel. Em suas ordens houve o mando sinistro do metralhamento de civis inocentes e chuvas de bombas jogadas pela aviação Líbia, em gesto além de odioso. Os tiranos árabes estão todos com a barba de molho. A história mudou e o Carnaval agora é outro.

Fazendo uso de um comportamento incivilizado, o Oriente nos passava a idéia de que lá, liberdade era algo ficcional e que apenas os reis e os Teocratas poderiam tê-la. Pode não!

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui