Usina de Letras
Usina de Letras
140 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62220 )

Cartas ( 21334)

Contos (13263)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10363)

Erótico (13569)

Frases (50618)

Humor (20031)

Infantil (5431)

Infanto Juvenil (4767)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140802)

Redação (3305)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6189)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->Carnavais diferentes em tudo! -- 14/09/2011 - 16:43 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Findo o Carnaval, a vida continua e nós temos mesmo é que levantar a cabeça, arregaçar as mangas e trabalhar e produzir muito. A atualidade tem necessitado dos excessos, porque tudo é muito no planetinha água e o Brasil é um celeiro de alimentos e, portanto, muito responsável pela alimentação deste planeta. Talvez, hoje em dia, o principal produtor de proteínas animal e vegetal.

O Brasil produziu e exportou para os países árabes em 2010, a bagatela de trinta e cinco por cento de toda a sua produção açucareira. Os países estão, portanto, bem adocicados. Se há pouca água doce naquela região do planeta, por outro lado não lhes falta motivação religiosa para as guerras, o que é deveras amargo!

O convívio litigioso entre nações não é nem recomendável, nem admissível nos dias modernos atuais, onde a diplomacia possui meios absolutamente satisfatórios para tecer apaziguamentos e dissipar desentendimentos. Não há vantagens para nenhuma das partes envolvidas nos conflitos.

Vejamos, então, caro leitores, o que é a vida, como se comportam as pessoas nas mais diferentes culturas. Na capital da Inglaterra, Londres, a sensação da hora está em uma sorveteria que achou de inovar, inusitar e fabricar um determinado sorvete de uma matéria prima humana. Trata-se de sorvete de leite materno. A saída está tão grande que o dono do estabelecimento resolveu investir bem mais na compra do produto, convocando suas potenciais detentoras para aparecerem na sorveteria e retirarem e venderem suas matérias primas. Parece notícia ficcional, mas, é a mais pura realidade inglesa do momento.

Se não nos bastasse a revolução popular nas ruas de várias cidades onde as ditaduras orientais pensavam que haviam se eternizado e, quase em contra-ponto, notícias outras nos faz crer que o ser humano é mesmo recheado de diferenças, contradições, vulgaridades. Ainda bem que não ficamos apenas por aqui e que podemos engendrar boas obras. Ao menos os sabores dos sorvetes de cá são mais originais e palatáveis.

O Oriente, ou melhor, boa parte dele, tem passado para nós do Ocidente, uma meia verdade de que lá, entre as nações e dentro delas também, falar em liberdade e exercê-la no dia-a-dia é um procedimento incivilizado. Fico de cá com a idéia de que apenas reis e ditadores têm o direito de viver bem e de serem livres. Isso não pode!

Fica a impressão forte de que aquele povo, ninguém sabe o porquê de tudo, perderam a luz da lua, desconhecem o sol e apenas vivem quando dormem. Naquela região onde poucos esbanjam o luxo demasiadamente anti-humano, trinta e cinco por cento da população vivem na miséria e se resignam da fome e da opressão, através da oração e da fé. Coitados desses nossos irmãos que o resto do mundo tem olhado tão pouco para eles, enquanto um punhado de reis e de ditadores que detêm juntos o grande bolsão do petróleo,vivem de forma imunda.

Entre folia de reis e de Momos, o carnaval por aqui se acaba, enquanto no Oriente ainda continua a matar-se os pierrós e as colombinas sem liberdades, os bons e os maus sem discernimento da própria prisão onde vivem. Tudo isso acontece no silêncio da justiça e no atual barulho das ruas e das estradas, ninguém sabe ao certo até quando e que lado vencerá. A América rica já engendra sucessões políticas porque é daquela região que lhes chegam o maior volume de petróleo que move a sua producente Economia. Sobram malandros no corre-corre que ainda estamos longe do fim.

Por aqui, barracões queimados, fantasias refeitas e muito brilho nas passarelas do samba. Por lá, tudo é baço e o queima-queima apenas está começando, enquanto a fantasia da liberdade voa em céu alto demais para ser alcançado pelos simples mortais do Oriente.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui