Usina de Letras
Usina de Letras
64 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62193 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22534)

Discursos (3238)

Ensaios - (10352)

Erótico (13567)

Frases (50599)

Humor (20028)

Infantil (5426)

Infanto Juvenil (4759)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6185)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Contos-->A Torre e o Aprendiz -- 26/08/2001 - 13:51 (Morgana Nascimento) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
As escadas da Torre! Estava perto do Livro das Sombras. O segredo de quem sabe milhões de anos estava aos passos.
Chegada a noite, trazia consigo dores em todas as articulações, o coração palpitava, lembrou dos ensinamentos do Mestre: - Cautela em todos seus sentidos!
Quando chegasse no topo da Torre teria que recitar o Stipulatio. Sabia que a missão finalmente estaria no final. Embora pudesse retornar de mãos vazias lhe bastaria o segredo da Torre.
- Ciprestes! Caminhou ainda cerca de cem metros só então parou e ergueu completamente a cabeça. - A Torre, quinze degraus! Iniciou a subida . A barriga embrulhava e a cada degrau o ar diminuia. - O topo! Virou-se para o norte e recitou o pacto, agora estava pronto para entrar.
- A porta! Baixou seu olhar e examinou-a desde o chão. Esperava opulências ,mas, o que aquelas grossas placas de madeira , alinhadas verticalmente, presas por grossas placas de chumbo, sem trinco ou correntes significavam? Encostou a mão e sentiu o caminho livre. O primeiro sentido tomou-lhe as narinas, o cheiro de sândalo. Ele deveria ser rápido, as almas aprisionadas poderiam fugir. Não lhe cabia salvá-las. Antes de qualquer busca foi tomado por um estranho impulso e gritou: - Saiam, fujam, voem, libertem-se! Nenhuma reação, a Torre permanecia
silenciosa com um delicioso cheiro em seu interior.
Sorriu como se tivesse acreditado em uma grande bobagem, começava a mergulhar nas incertesas. A Torre não aprisionava almas, seria esta busca explicada na sua própria libertação e a única alma aprisionada era a dele?
Ascendeu uma tocha e começou a analisar o local tranquilamente, detalhe por detalhe, sentado ao chão com as pernas estiradas, apoiado atrás pelas mãos que repousavam sobre o chão. A sua direita, coberto por uma poeira branca O livro das Sombras, exatamente como imaginou, capas de couro presas por cordas finas, de cor indefinida, às vezes preto às vezes cinza.Páginas amareladas feitas artesanalmente, técnicas do pa-
piro.Aquele pequeno lugar de pouco mais de dez metros não era nada estranho, mas a situação parecia mal explicada, nada de almas, monstros ou relâmpagos, apenas um perfumado lugar, sem algum móvel apenas ele e o Livro.
A janela! Uma abertura feita em sua própria estrutura em forma de círculo, colocou a cabeça entre a janela e sentiu tontura. A Torre parecia mais alta do que realmente era, entretanto sua maior surpresa foi ver o mar massageando a base da Torre.
Quando voltou a cabeça ao ambiente de incertesas, foi ligeiramente ao encontro do Livro com o desejo de dever cumprir, abraçou- o involuntariamente sobre o peito, abriu os olhos como em um susto resolveu joga-lo entre o círculo do tempo e sorriu. O mar fará sua parte, pensou. Segundos após o feito uma luz branca invadiu a janela ecoando uma voz: - Obrigada!
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui