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cronicas-->O Universo é do tamanho de Deus -- 10/09/2011 - 14:17 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ser Papai Noel de brincadeira, tentando iludir crianças ou adultos com falsas promessas e lesionando seus desejos, sonhos, no mínimo, é brincar com o sentimento de bondade das pessoas. Isso é cruel e não pode, jamais, ser intentado contra ninguém. Eu estou como quem perde a luz da lua e desconhece o sol, mas vive na temporalidade do impermanente. Os homens não podem mais serem Chamados de bichos, porque os bichos não têm sido tão maus quanto eles. Deixaram de ser os lobos e passaram a ser os monstros. O que nos está faltando é Deus no coração e uma alma humana e doce, prestável, doada às melhores ações da vida.
Um fio de voz ainda me permite odiar o que eu magnanimanmente não odeio, pela opção que fiz dentro do mais profundo de mim, acertadamente, o que espero reine para sempre. Mas o mundo tem me convidado insistentemente a ser mau, cruel, rude, de pouca sensibilidade. É bastante difícil viver na atualidade, dada as ofertas ilusórias de formas de prazer ditas éticas, todas elas ou quase todas embutidas no ilícito. Que nos digam as perversas balas perdidas que têm matado os inocentes a caminho do bem. Viver tem sido uma aventura grotesca demais para ser entendida pelos que amam e desejam um mundo melhor, mais justo.
Ouço as ondas quando apenas quero pressentir o mar agitado. O resto das águas dorme em mim, enquanto minha alma preguiçosa, talvez desavisada de parte das coisas da vida, reluta ou descamba por inoportuna sonolência dos que não crêm mais em muito do que foi chamado, um dia, de possível.
Meu último tigre se despediu de minha idade há pouco tempo, deixando-me apenas as sombras das distàncias não vencidas por meus passos e a memória veloz, ambas descronificando ao que eu chamei um dia de valentia. Nada nos é mais sábio na vida do que a maturidade. Com ela aprendemos as domas necessárias ao bom viver. Não me canso de dizer de dentro para mais dentro ainda de mim que; um homem não se mede pelo que ele sabe, mas, pelo que ele faz com o que sabe. Esse é o verdadeiro valente, o que não atenta contra a vida do seu próximo, nem cultiva o ódio.
Tenho forte em mim, a mulher e os livros, admiravelmente vivos. São alimentos que procuro não me desfazer jamais. Sou pai, avó, plantei árvores e escrevi livros,mas ainda me falta contribuir bastante na construção de um mundo melhor, mais justo e ajustado, onde eu possa sentir que a vida é uma experiência agradável, admiravelmente bela, justificada para quem se reconhece humano, gente, bondoso, amigo!
Nos lamentos larvares do Eclesiastes, na luta contra o ego, os ioguismos e seus pares são nada mais do que a contemporização na morte pela morte, mas nós humanos precisamos cultuar e cultivarmos a vida em sua essência, como fazem os lamas e seus seguidores, que vivem para isso. A vida, um fim para a morte que, religiosamente, torna-se vida renascida, não apenas nesse porvir deve ser entendida. Em se fazendo assim ela se laiciza, perde galhos. Eu findo essa simplória crónica reflexiva dizendo que de nada nos adiantará termos feito as grandes descobertas, , principalmente nos últimos cem anos, sem termos aprendido a amar ao próximo como a nós mesmos, feito esse que depende apenas de nossos corações . Para isso é carecido a todos nós, domarmos os tigres que alimentamos dentro de nossas almas, reaprendermos a ser humanos e reconhecer no próximo a imagem que gostaríamos que os outros tivessem de nós.

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