Em boca fechada não entra mosca
(pequena crónica, quase mínima)
Estávamos no restaurante. Era o almoço em comemoração ao aniversário da Filomena, colega do departamento jurídico da empresa.
Enquanto o presidente e assessores não chegavam (é praxe o chefe sempre vir por último), encomendamos os nossos pratos para adiantar o preparo.
Jurandir, metido a liderar e a dar pitaco, chamou um dos garçons e disse:
- Companheiro, quero reiterar que a comida somente seja servida após a chegada de todos. Ainda falta gente. Darei o aviso no momento certo.
O garçom atento respondeu:
- Pois não, senhor, tudo bem, mas essa uva "reiterá" não tem em vinho algum da casa. Favor escolher outra.
Fazer o quê?! A conversa continuou...
Alfredo Domingos Faria da Costa
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