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Cronicas-->1492 - Passadista -- 21/08/2011 - 23:18 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Fico imaginando se os grandes navegadores Cabral e Colombo fossem vivos, o que eles estariam programando. Certamente estariam empreendendo viagens para Marte, Júpiter ou alguma outra parte desse nosso universo todo. Pois assim eles enxergavam a navegação, naqueles longínquos mil e quinhentos. O futuro está nas mãos de quem consegue enxergá-lo, ou, ao menos, imaginá-lo. Tem sido por aí mesmo, é só olhar os registros históricos, das mudanças políticas e das invenções. Nem preciso argumentar mais, quer o futuro, o aceite. Por acaso, tenho vivido situação antagónica na empresa, onde todos sabem a importància de aceitar os novos tempos e o que foi, não será. Nem pode ser, é questão de sobrevivência. No entanto, uma grande àncora quer nos afundar. Um passadista que não quer largar o osso. Teremos que cortar as amarras.

Estava pensando nisto, quando recebi um e-mail, com alguns escritos, tergiversando sobre São Miguel. Li e acordei. Nunca vi um texto tão passado, daqueles que, de tão antanhos, devem ser jogados fora. Sempre da mesma lavra, ele e mais alguns, os tenho vistos, repetindo-se e repetindo-se. Claro que se trata de um dos maiores passadistas de São Miguel, porém, ele se arvora de crítico de hoje e não acredita que a cidade tem um futuro. Está enclausurado nos anos sessenta e vive apregoando as benesses daquela época, como se estivéssemos caminhando para trás. Esquece que o próximo ano será dois mil e doze e não dois mil e dez.

Apregoa a volta ao passado em cada vírgula, como se fosse a solução da cidade, esquecendo-se que o futuro está nas mãos de quem vem e não de quem foi. É só olhar a moçada se virando aqui e ali, é só olhar quem luta pelo futuro da cidade, o comércio tentando se adaptar e sobrevivendo. Certo é que falta muita coisa, inclusive indústrias, mas, acho que a vocação da cidade passa pelo agro negócio e, talvez, pelo turismo. Penso que as pessoas da cidade saberão encarar isso. Acredito no futuro da cidade, pois ele irá se apresentar.

Parece que tem poucos leitores, mas, é insistente, coloca seus textos em páginas sociais e blogs diversos, sempre com o mesmo mantra - Os anos sessenta foram os melhores da cidade. Aquilo sim era bom etc e tal. Pode até ser, eu vivi aquela época, mas não quero voltar. Quero viver a cidade de hoje e dos próximos tempos. Escrever sobre o passado é bom, como registro e como história, eu faço. Agora fazer disso uma premissa e querer uma cidade inteira o acompanhe é mais que besteira, está-se transformando num chato de galocha.

O futuro de São Miguel sairá dos acertos e erros, mais acertos, da sua gente e de quem acredita no que virá e para isso se prepara. É assim que eu sinto e vejo a cidade. Ela tem futuro sim e não dependerá desse passadista tosco, que, espero, jogue seus textos na lata de lixo, de onde não deveriam ter saído.

São Miguel Arcanjo, tão certo com as grandes navegações foram, terá um futuro brilhante, qual seja ele, basta acreditarmos e eu acredito, hoje, quatorze de oito de onze, e sempre! Até dois mil, cento e onze, pelo menos...
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