Magia e mistério absorvem meus pensamentos. Permanentemente em contato com as Inteligências, perscruto os cantos do cosmo. Os eflúvios magnéticos ultrapassam as barreiras do espaço-tempo, e ligam-se em teias emaranhadas, formando o estofo universo.
Pelas passagens oníricas penetro nos quadros pessoais da imaginação. Converso com os elfos, gnomos e fadas, sem no entanto saber o que conversam comigo. O guardião das chaves do templo de Sjantal ecoa os sons siderais, abrindo o portal das estrelas. Daqui até lá. Lá distante os doze mundos de Agartha voleiam em torno de Gama, onde os sete círculos da erudição bailam nos fios de prata da mente humana.
E eis que surge graciosa sobre os mares de Tritão, a imagem do futuro. Tubo arcaico e permanente ladeado por luzes ciclópicas, permeando o fantasma do passado. Cataratas de esferas multicoloridas, estelares, nas constelações do amanhã, serão muitos.
E o Verbo vivia, filho do mesmo Verbo, e juntos eram o Verbo.