Os homens para quase tudo dependem da mulher. Inclusive, não existiriam, se não fosse ela. Apesar de toda gentileza que o sexo frágil nos proporciona, fazemos questão de favorecer umas em detrimento de outras.
A mulher bonita, todos querem. O homem fica na palma de sua mão. Mas e quanto à mulher feia, o famigerado dragão, que a tudo olha querendo o deleite mas sendo ignorada pela população? (ou, no máximo, servindo de referência para encarnação). Passa ao largo, sem que lhe seja feito um agrado, sem que receba um “fiu-fiu” sequer. Sabemos que as mulheres acham ridículo que as chamemos com um “fiu-fiu” no meio da rua, mas os dragões, pobres coitados, sonham com o dia em que isso possa acontecer e, provavelmente, nunca serão chamados assim.
Quero todas as mulheres felizes, desde minha mãe até Mocréia, deusa da azucrinação. Não creio que sejam necessários novos métodos para que aumentemos essa interação.
O interessante é que o homem feio tem muito mais chances do que a mulher nessa mesma condição, talvez porque a masculinidade não esteja associada a um bem-comportado padrão de beleza.
Fica então o recado: na hora em que você estiver a fim de fogo, lembre-se de que os dragões têm muito mais a oferecer.
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