Saulo, quando pequenino, me acompanhava por toda parte. Sendo o caçula, era muito paparicado e eu não tinha confiança de deixá-lo com ninguém. Colocava-o num balaio enfeitado - que estava em moda na época - chamado de “moisés” - e íamos para a Faculdade, para as festas, viagens ...
Saulo foi crescendo. Fez um, dois, três aninhos e era minha constante companhia.
Um dia, voltando da casa de uma amiga, que tinha um netinho da idade dele, muito sério me falou:
“- Mãe, o Daniel é uma burreza!”
- “Por que, Saulo?”
- “Ele não quis me emprestar os brinquedos!”
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