Há alguns dias atrás, fui almoçar com um dos meus familiares, no centro da cidade onde moro, Curitiba. Na Rua Quinze de Novembro vimos um palhaço gritando:
- Buffet Livre R$ 5,50!
- Três tipos de carne e você tem direito a escolher duas!
- É no restaurante em cima do shopping pequeno!
Então entramos no estabelecimento e subimos as escadas. Logo, não gostei das cadeiras que eram grudadas na mesa. Assim pensei:
- Como um cadeirante poderia sentar nisto?
Realmente, a estrutura era muito desconfortável.
Deste jeito fui me servir e na hora de pegar a carne, era uma funcionária que distribuía. Assim ela me deu um bolinho minúsculo e uma colher de dobradinha. Porém, o que me irritou é que eu não poderia pegar mais de um bolinho e nem mais uma colher de bucho. Ao colocar a comida na boca percebi que não se tratava de carne e, sim de alimentos, feitos de soja. Desta maneira pensei:
- Comprei gato por lebre!
- Naquele instante me passou a cabeça a lenda urbana da cozinheira que vendia felinos assados no lugar de coelhos.
Como um raio, refleti melhor:
- Minha situação é pior, pois gato e lebre ainda são carnes.
- Comprei soja por carne, isto sim!
Sem falar que o feijão era duro, o macarrão gorduroso e o arroz era papado.
Fiquei com vontade de jogar o prato de comida na cara do dono do restaurante, denunciar o estabelecimento na Delegacia do Consumidor, ou, até mesmo no PROCON.
Mas, me controlei e espero que nenhum dos meus amigos entre numa fria igual a esta que entrei.
Luciana do Rocio Mallon