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Cartas-->SIM, NÃO ACEITO SUA RETRATAÇÃO - As dívidas são minhas. -- 03/11/2005 - 01:40 (Edmir Carvalho Bezerra) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Caríssimo escritor,

Surpreso, fui alertado por amigos da USINA sobre sua retratação pública. Estranhei algumas palavras de solidariedade que me foram enviadas por alguns nobres escritores que admiro e pelos quais guardo imenso carinho, neste espaço para gente das letras.

Todavia, desconheço o teor da citada missiva do nobre colega. Sinceramente não a li, talvez por conta de obrigações mais urgentes. Imagine você e os colegas que me sentiram ausente. Fui convidado por uma empresa para escolher doze frases para um calendário. As frases fazem parte de um concurso realizado entre estudantes de 1ª a 4ª séries do ensino fundamental. Deparei-me, eu uma jornalista e uma pedagoga, simplesmente com 2.800 frases para ler e daí escolher doze. Até agora algumas delas andam ecoando dentro de minha cabeça. Recebi como pagamento uma caixa de bonbons, o meu Aluísio adorou.

Ainda pouco recebi a mensagem abaixo de uma escritora amiga. Fiquei pensativo e curioso. Pois sabem todos que não passo aqui senão me escondendo por trás de alguns textos minúsculos. Tenho, no entanto recebido todo tipo de manifestação e de ninguém tiro a razão.

Retratações públicas são como roupas justas e nobres que só cabem em pessoas corajosas. Diante de sua manifestação pública e particular, porque me chegou hoje na minha caixa de correios, digo-lhe apenas que sou eu o causador do transtorno a um escritor recém-chegado nessa casa de palavras. Parece que no lugar das boas-vindas lhe ofertei um desagradável início. Isso não foi bom para você.

Minhas sinceras desculpas e não se tenha na obrigação de ler sequer uma vírgula de meus escritos. Posto que a dívida é minha e a vergonha tomo-a para mim, lerei os seus e os comentarei com a gentileza que lhe devo como pagamento pelo embotamento que lhe fiz na alma.

Só agora entendo as palavras da amiga querida.

Querido Edmir,

Vi que você não enviou texto para os Anjos de Prata nas duas últimas atualizações.
Na primeira você me contou os motivos, mas hoje vi que não tem publicação sua nesta quinzena e fiquei preocupada com você. Está tudo bem, querido? Não deixe de nos prestigiar com os seus textos pois os seus leitores (inclusive eu) sentiremos falta deles, tá?
Quero que saiba que gostei muito dos textos que vc publicou no Usina sobre as Suas cartas que são abertas e também sobre a sua alegria com o telefonema do nosso amigo Balsa Melo. Também quero me solidarizar com você quanto a uma carta que foi destinada a você, no Usina, a qual eu repudio integralmente. Fiquei horrorizada com o que foi escrito ali e espero que você não tenha se preocupado com aquele tipo de colocação, pois ela é subjetiva e demonstra uma ignorância que não deve existir, na minha opinião, nem em escritores, nem em colegas e muito menos num escritor que se dirige a outro sem um mínimo de bom senso, de respeito e de sensibilidade.
Lamentável que alguém pense daquela forma e mais lamentável ainda que tenha ido a público para escrever o que escreveu.
Tenho certeza de que você é muito superior a ele e que não se abateu, em nenhum momento, em virtude do depoimento dele. Se isso não aconteceu, ou seja, se você se aborreceu (o que também é natural porque eu me aborreci!), peço-lhe que esqueça e continue sendo você mesmo pois é isso que faz com que a gente aprenda a gostar cada vez mais de você!

Um beijo imenso e um ótimo feriado para você,



Meus olhos estão para o livro
meus escritos são meus modos de dizer que não sei falar difícil. Falar difícil, exige saber o nome das coisas e muitas ainda me são estranhas.
Ainda nem aprendi a falar de amor.


Peço-lhe perdão e desejo êxitos em sua jornada nesta casa de gente linda.

Edmir
Belém - Pará
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