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Cartas-->CARTA A UM POETA (BALSANUFO) -- 02/11/2005 - 17:20 (Hull de la Fuente) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Caro Poeta Balsanufo,

Como eu disse anteriormente, ler os seus textos é um grande prazer. Eu invadi seu canto de criação sem o menor constrangimento. Gosto do seu jeito de escrever. Os poetas são seres especiais, isto é indiscutível. Mas você, Poeta! Extrapola. Você fala do que há de mais importante na vida do ser humano: a FÉ.

Agradeço por inscrever-se para ler meus escritos sem correção. Dá pra ver que eu não sei português, mas eu gosto de escrever mesmo assim. Gosto de contar minhas histórias, de voar pelo espaço nas noites de pouco sono e trazer, na volta, aquilo que observo entre as estrelas...

Sobre saber escrever o idioma de Camões, um dia, muito tempo atrás, um diplomata, com quem eu trabalhei me disse que as idéias devem ser colocadas pra fora. Não importa se sabemos análise sintática ou não, não importa se sabemos pontuação ou não. Segundo aquele diplomata e intelectual, sempre existem professores de plantão, dispostos a corrigir nossa ignorância. Importante sim, é externar o sentimento, liberar os sons do coração. Aquele homem nunca soube o bem que suas palavras me fizeram. Hoje, quando vejo os puristas criticarem a falha de quem escancara a alma para o público, sem se preocupar com formas clássicas, eu apenas me lembro daquele diplomata. É por isso que eu insisto. Quem sabe um dia eu aprendo.

Poeta, mais uma vez, obrigada pelo carinho. A propósito de carinho, eu estava trocando mensagens com o poeta de Belém, o erudito; falávamos em você. Lembro-me de ter dito a ele que escreveria de novo pra você, só para ganhar mais carinho. Ta vendo? Mulher é igual em qualquer idioma ou idade.

Poeta, Brasília entardeceu cinzenta. Chove em algumas localidades. Acredito que o sentimento pelos milhares de mortos aqui enterrados, tenha influenciado o humor desta bela senhora quarentona. O silêncio reina aqui na Asa Norte. Pela janela vejo o verde das árvores interrompido, aqui e ali, por flamejantes flamboyants. Mas o silêncio acaba de ser quebrado pelo canto de um solitário sabiá, tomara que ele encontre um parceiro, para um dueto de final de tarde.

Até a próxima, poeta amigo. Tenha uma excelente noite povoada de doces sonhos.
Um grande abraço,
Hull
P.S. Faça de conta que ao lado tem uma caixinha de prata cheia de vírgulas, ponto e vírgulas, pontos, interrogações, exclamações, etc. Pode fazer uso (risos), eu não me ofendo.
Hull
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