SEGURANÇA JÁ
Roberto Corrêa
Estamos vivendo tempos inquietantes. A anormalidade parece predominar e, o homem de bem – se parar para pensar -, pode se desesperar, entrar “em pane”. Vejam que assaltantes se agrupam fortemente e assaltam quaisquer tipos de empresas, prédios ou pessoas. O mais humilhante é que invadem prisões e delegacias, prendem os policiais presentes e soltam os criminosos que desejam! Temos , portanto, de falar fino . Os marginais são os donos do mundo e não se vislumbram rápidas medidas que ponham fim à essa inversão de valores : os bandidos mandam e os cidadãos de bem têm de obedecer, sob pena de serem humilhados e até mortos.
Providências urgentes precisam se tomadas. Não amanhã ou depois, mas já, agora ! Aloquem-se ou desloquem-se verbas que permitam a aquisição de armas e equipamentos aos encarregados da segurança (inclusive com aumento do pessoal efetivo) e que jamais se permita a ousadia dos bandidos. Há necessidade de se fortalecer a autoridade afim de que ela não se envergonhe, nem nós sejamos envergonhados pela prevalência da vontade dos bandidos e dos fora da lei. As CPIs que estão em andamento estão desvendando a podridão que existe por aí e é oportuno que medidas positivas de segurança sejam efetivadas.
Para os seqüestros em semáforos, por exemplo, basta se proibam a permanência de quaisquer pessoas neles (vendedores, pedintes, distribuidores de panfletos etc), devendo todos serem recolhidos para admoestação e na reincidência prisão por alguns dias. A fiscalização deve ser permanente. As chamadas para assaltos e furtos de carros devem ser prontamente atendidas por equipes em contínuo plantão, nas diversas delegacias. Não há necessidade de mais leis, mas façam-se se o for. Depois, é só agir. Portanto, há só urgência de estabelecer o serviço, sem necessidade de novos impostos e taxas. O policiamento noturno precisa ser intensificado, redobrado, porque os costumes são outros. Hoje, nas cidades, a vida noturna é mais intensa que a matutina.
Essas urgentes medidas, não acabarão com a criminalidade, mas são as mais indicadas para dar um pouco mais de tranquilidade à população . Temos saudades dos tempos em que podíamos perambular pelas ruas , viajar a qualquer hora, participar de festas, conferências e cursos, sem qualquer medo de ser assaltado ou sequer lembrando da existência dessa palavra ! Pessoalmente, começo a ficar deprimido, porque estaria convicto que esse mínimo objetivo nos seria diferido no ano 2.000. Chego até a pensar no anti-Cristo de que nos fala S. Paulo ( 2ª epíst. aos Tessalon, cap.II ) Como já estamos em novembro, precisamos intensificar as nossas orações, esperando que na aurora do novo milênio vislumbraremos desde logo, no arco-iris da aliança, a almejada paz. Que as barbaridades que estão ocorrendo neste final de milênio, com a subversão total de valores, reviravolta em hábitos e costumes, reinvenções, redescobertas, destruição de mitos , de personagens famosos, com a insatisfação, o medo , a ausência da paz e tudo o mais de perverso e de mau, sejam lançados num báratro profundo e não nos afetem a nós , filhos de Deus e herdeiros do céu.
Ps.escrito em novembro de 1999. |