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cronicas-->Você não precisa ler. Mas eu preciso escrever. -- 21/04/2011 - 10:49 (Juliana Mendes Velludo Guidi) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Reclamo muito a falta de consideração de algumas pessoas. É que me sinto agredida. E para amenizar minhas dores, raivas... escrevo.
Trabalho com um casal que tem uma filha linda. Ela é encantadora e eu sempre a papariquei. Os considero. São pessoas extrovertidas. Gosto disso.
O que me deixou triste, já faz um tempo, foi saber que fui excluída da lista de convidados da festa que a minha colega fez para sua filha. Chamou amigas em comum e me excluiu. Fiquei muito chateada quando soube. Eles foram à festa do Carlo, meu filho. E sem motivo algum, ela não me chamou. Sei que seu marido não concordou, mas quem manda é a mulher, não é? Fiquei triste sim. Muito. Mas meu coração é mole. Esqueci-me disso e de algumas outras coisas que notei nessa colega. Um comportamento estranho... como se não me quisesse por perto. Chegou a falar algo como: somos uma máfia, ninguém mais pode participar desse grupo. Parecia sentir medo. Eu sinto as coisas, gente. Dificilmente me engano. Mas fiz vista grossa. Deixei passar.
Há duas semanas estivemos juntas em uma festa de criança. Ela disse que queria comprar um escorregador para sua filha e eu comentei que o Carlo tem um que não dá mais. Quando ele senta, suas pernas batem no chão! Como escorregar? Disse que dou o dele para a bonequinha brincar na piscina. Ela gostou da ideia e está aguardando eu ir à fazenda buscá-lo. Aproveitou e me pediu mais mudas de orquídeas.
Essa semana tivemos um evento no colégio. Quando terminou, cheguei perto deles para brincar com a menina. Percebi que ela parou de falar e disfarçou. Fingi não entender e a chamei para contar uma coisa engraçada que a boneca me disse... ela simplesmente fez que não escutou!!! Seu marido, muito educado, sorriu e contou comentários da menina em relação ao meu filho. Rimos, eu me despedi e saí. Eu sei qual é o medo da minha amiga. Ela é possessiva. Gosta de chamar a atenção. Não quer que alguém apareça mais do ela. Insegura.
E, por causa de pessoas assim, eu perco oportunidades. Gosto de conversar. Sou amiga de todos. Tento ser. Adoro meus colegas legais, de bem com a vida, divertidos... Amo sair, dar risada... E por causa dela, eu deixei de ir a um barzinho. Era isso que combinava com alguns colegas quando cheguei. Mas não queria que eu fosse. Excluiu-me.
Isso tudo é uma grande chatice minha. Ninguém precisa ler. Mas eu preciso escrever.
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