Depois do Golpe de 1964, assumiu o comando da 7a. Região Militar, o general Justino Alves Bastos.
Naquela época, iniciava sua carreira artística o Raul Gil, hoje conhecido apresentador de programa de auditório, aos sábados, na Band. Então, certa vez, ele contou a seguinte piada:"Dizem que num dos Batalhões Suez, antes da Guerra dos 6 dias, encontravam-se de folga no deserto, um soldado americano, um francês, um italiano e um brasileiro. Foi quando passou uma camela e o americano disse:"Ah! Se fosse a Elizabeth Taylor!"; o francês:"Ah! Se fosse a Brigitte Bardot!"; o italiano:"Ah! Se fosse a Sofia Loren!" e o brasileiro:"Ah! Se fosse mais baixa!"
Foi quando a tevê recebeu telefonema do Comando Militar "aconselhando" o Raul Gil a não contar anedotas imorais!
O então jovem artista, que vinha muito ao Recife, sumiu - Uai! - com medo dos "home" botar ele em cana como "subversivo e corrupto"!
Depois, dizem, S. Excia. JAB deixou o Comando Militar do Nordeste, com um avião abarrotado de presentes e promoveu o casamento da filha no Rio Grande do Sul, em "Festa de Mil e Uma Noites", que só foi suplantada - também falam - pelo fabuloso casamento da Marta Suplicy, em São Paulo!
Tais lembranças escabrosas ou assombrosas, aconteceram porque, em semana anterior, o Raul Gil tinha contado esta anedota inocente: "Eu sou um sujeito medroso! E, certa vez, à meia-noite, fiquei numa esquina, esperando que alguém aparecesse, para ter companhia na passagem pela frente do cemitério. Foi quando surgiu uma mulher e eu disse:"Boa noite, dona!" E ela:"Boa noite, moço!" "- A senhora vai nessa direção?"
" -Vou!" " - Posso acompanhá-la?" " - Pode." " - É que eu tenho medo de passar em cemitério esta hora!" - E a senhora, não tem? E ela, já empurrando o portão do cemitério: " - Eu tinha, quando era viva!"... |