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Artigos-->PRAIA DE CAMBOINHA(DIA DE CHUVA) -- 06/07/2003 - 20:57 (Jairo Nunes Bezerra ) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Caminhando pela praia, recebendo a fria brisa do mar, vou com destino incerto , pois a finalidade é apenas exercitar-me. Estamos em pleno inverno!... E na minha andança, acabo recebendo cascata d’água, originada da chuva intermitente . O céu se encontra com um azulado intenso e a condensação de nuvens cada vez aumenta mais. Centenas de siris e outras espécies de crustáceos, penetram na areia acizentada a procura de abrigo, ante à aproximação de violenta chuva. Alheio a tudo, continuo a caminhar. À distância, coberta por neblina, ainda se pode avistar a pequena ilha areia vermelha destaque da praia de Camboinha, região turística. Sinto falta de um cálice de caninha, bebida típica deste lugar. Ela esquenta e afugenta o frio e também provoca momento de satisfação e alegria.

Pescadores fitam-me curiosamente. Sabem que não pertenço àquele lugar e estou fazendo turismo na época errada. Cumprimento a todos, desejando-lhes uma feliz pesca!...

Regresso para o apartamento, a poucos passos da praia, onde estou localizado. É um apartamento pequeno, com apenas uma suíte e dois quatros. A salvação são os dois terraços, meus lugares preferidos, em que concentro as idéias, dando expansão aos meus pensamentos, e as minhas fantasias. A empregada, uma espécie de Fafá, sem saber cantar, mais uma ótima cozinheira, já fritou a dourada e a enfeitou com alfaces. Não resisto e abro uma garrafa de vinho bem gelada. Os goles descem suavemente pela garganta. Que delícia! Saio do terraço que foi invadido por uma aragem fria. Procuro um lugar mais aconchegante: O segundo quarto onde há papéis e canetas, tudo ao alcance das mãos!

Lenita, o nome da secretária, chama-me pois o peixe está a esfriar. Vou a mesa, a procura da bela visão: O resto mortal da mais saborosa peixada. Calmamente trilho o caminho da gastronomia e, aos poucos, avidamente, invado a área vizinha, vislumbrando a dourada fritada. E mais uma vez o vinho desce lentamente e gostosamente sem regresso.

Agora é noite e tenho de relatar o dia vivido. Não sei o que citarei, se a chuva, a praia ou o bem estar causado pelo vinho. Ajudem-me!...

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