Nos últimos dias os homens estarão bebendo,
brincando, guerreando talvez. Muitos estarão
matando. Outros tantos não compreenderam o porquê
da mecânica das coisas, pois assim lhes parecia
absurdo aos olhos e ouvidos. Poucos tiveram a
coragem de acreditar. Eu porém queria que vocês
soubessem. Todos os que não acreditaram na beleza
de tudo estão aos poucos saindo para a realidade
pior. As janelas de uma casa são portas de entrada
para a brisa fresca que vem nos alegrar em seu
interior mais puro. É como se o lírio do campo se
recusasse a receber o sol que lhe foi dado.
Ouve-se dizer atualmente: “O mundo tem fome de
Deus”. Eu lhes digo: a mesa está farta. Come quem
quer. Acontece tudo como se fôssemos uma imensa
fogueira. Pequenas fagulhas partem do centro desta
e se afastam dela mais e mais, perdendo-se nas
trevas. Tal qual é o homem. Nos dias finais eles
virão e ajudarão àqueles que quiseram e tentaram
a ajuda e a solidariedade ao próximo. Muitos
desacreditam fatos atuais. Talvez seja tarde
demais quando e se resolverem acreditar, mas
talvez haja tempo suficiente. Nos últimos dias a
luz será fundida sobre a luz. O som será muito
alto e, porém, muitos ainda não escutarão. Eu
lhes digo: hão de deixar a matéria de lado. Hão
de seguir os verdadeiros desígnios. Atualmente
fazem como acontece a um espelho. Refletem o que
recebem, e não tentam fazer o que o gerador do
reflexo ensina, ou seja, não seguem os preceitos
que aprenderam.
“Haverá somente desertos;
planícies radioativas.
Os pássaros quererão voar, e não poderão.
Talvez não haja mais pássaros.
Você terá sede, não poderá beber.
Está perto o dia em que
Tudo será Nada.
Está perto, não está longe
o dia em que, após horas de trevas,
surgirá a luz
que guiará o Homem para um novo e mais bonito
capítulo da nossa co-Evolução para o ABSOLUTO”.