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Cronicas-->Mal-entendido -- 03/04/2011 - 09:24 (Alfredo Domingos Faria da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Mal-entendido

Gilvanildo é profissional sério. Trabalha como guru. Faz limpeza de corpo e de ambiente e, ainda, fornece dicas importantes para a vida melhorar. O serviço pode ser desempenhado na própria casa e no domicílio do cliente.
Há anos na lida, adquiriu credibilidade. Sendo o seu único sustento, não negligencia nas orientações nem na conduta pessoal. É um negócio, e como tal deve transmitir técnica e confiança, seguindo um padrão ético, é claro. Caso contrário, seria levado à bancarrota.
Em uma dessas consultas em sua casa, aconteceu uma história boa para ser contada. Gilvanildo tem um cágado grande e velhinho, companheiro de longa data. Pois bem, um dia, em pleno exercício do ofício, Gil, como é mais conhecido, realizando no tatame o tratamento saneador do corpo de uma senhora, foi surpreendido com a indignação da atendida, que estava apenas nas toalhas. A criatura ficou furiosa, achando que o pobre a tocara libidinosamente nos pés, com desrespeito e inconveniência. Ofendido, coberto de razão, o guru reclamou, alegando que quem a incomodara não fora ele, e sim Chicão, o cágado, assistente das atividades.
Ufa! Que encrenca! Até explicar que focinho de porco não é tomada, leva tempo e dá trabalho. Houve muita falação. O quê?...
Perdeu-se a concentração. A confiança foi arranhada e, em consequência, foi interrompida a sessão, pois não havia mais clima.
Nesse tipo de profissão, os clientes são obtidos por informação boca a boca. Quando surge o boato maldoso, é difícil reverter a situação, e acaba ocorrendo a debandada da clientela. Portanto, ter cuidado é preciso!

Alfredo Domingos Faria da Costa
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