Usina de Letras
Usina de Letras
235 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62152 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50554)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140788)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6177)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Todas os dias de Setembro -- 09/10/2001 - 03:47 ( Andre Luis Aquino) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Nas manhãs de setembro

Pessoas são personagens da própria vida

Tendo como platéia dias velozes

Mensageiros da morte

Que paira no ar

No rosto de mendigos ferozes

Ou na melodia de um pássaro

A cantar



Em todas manhãs de Setembro

Quando o sol começa a brilhar

E enxuga as lágrimas da noite

Os pastores adoram a Deus

Enquanto muitos estão dormindo

Tantos já estão a trabalhar

As ondas no mar

Já estão a quebrar

No céu de setembro

As nuvens parecem querer escrever

Algo sobre o amor sublime

Que transcende as barreiras

Do tempo e do espaço



Nos olhos de Setembro

As horas vão sumindo

Engolido por dias

Nos olhos de Setembro

Pode-se ver o nascer

De uma dor que vem devagarzinho

E vem vindo até doer

Em agosto,julho,junho e maio



Nas bocas de Setembro

Há um gosto de morango

Há um cheiro de chuva

Em todas coisas de setembro

Já há muito de outubro

Nas ondas de setembro

O mar parece querer

Ser feliz sem botar nada a perder

Nas batidas do meu coração

Em setembro

Eu sinto que algo

Está acontecendo agora

E estará em sempre em constante

Transformação

Só para tentar provar

Que eu ainda serei feliz

Mesmo que seja

Bem além de setembro



Na eternidade de Setembro

Já não há lugar para saudade

De coisas que ficaram nos outros meses

Porque em setembro

Muita coisa acontece

E muitas das coisas que escrevo

Sempre tenho a impressão

Que já foi escrito por alguém

Ou li em algum lugar



Meu relógio continua invertido

Nas horas vagas

Minhas esperanças continuam

A esperar

A natureza do meu destino

Continua a conspirar pelo universo

E os meus gritos de socorro

Já encontram eco

Nas paredes de setembro



André 20/setembro 1996





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui