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Cronicas-->Crescer -- 18/12/2010 - 09:06 (Juliana Mendes Velludo Guidi) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cheguei a uma conclusão: não quero mais pessoas desclassificadas na minha vida. Como se dará o processo de eliminação eu não sei. Sei que será difícil, pois convivemos há tempo e não posso, de uma vez, cortá-las. Mas já notaram diferença em mim.
Quanto mais converso com pessoas interessantes, mais me decepciono com algumas atitudes inadequadas.
Eu não preciso aguentar uma colega sentar-se com as pernas abertas e sugar um canudinho para se insinuar a quem lhe chama a atenção. Não preciso aceitar as graças que faz para se mostrar. Não quero mais ter de vê-la subir seu vestido em um restaurante para mostrar sua calcinha. Duas vezes! Fingi que não vi e ela cutucou outra pessoa da mesa e repetiu a façanha dando uma risada sem sentido! Não mereço isso! Não preciso disso. Não preciso ouvi-la dizer que... Não tenho coragem de escrever, é muito baixo!
Sou uma menina por dentro. Muitas vezes penso que apenas cresci. Também tenho uma criança dentro de mim que adora se divertir e fazer brincadeiras, costumo dizer que minha família é meio palhaça. Mas a falta de modos de algumas pessoas me incomoda. Muitas vezes agimos com educação, rimos para não perder o amigo e até que dá para aguentar certas imbecilidades. Mas vulgaridade... não desce.
Meu pai me educou. Fernanda e eu crescemos com nosso pai nos vigiando. Orintava-nos a como nos sentar desde quando aprendemos a andar rsrs... Não sei se é por isso ou porque eu tinha de ser sistemática mesmo, que eu tenho uma postura meio engessada, robótica. Já tentei ser mais descontraída, mas não é para mim. Definitivamente.
Ontem saí com uma amiga que tem mais de setenta anos. Seu nome é Rita Mourão. Ela é escritora aqui em Ribeirão Preto. Chamou-me para um jantar de confraternização da Academia Ribeirãopretana de Letras. Sentei-me à mesa com pessoas bem mais vividas do que eu. Pessoas interessantes que me ofertam crescimento. Voltei para casa preenchida. Uma sensação de que estava com amigos mesmo. Encantadores! E é claro que eu fiz questão de lhes dizer: vocês são encantadores. Gosto de dizer às pessoas o que elas provocam em mim.
Não sei dar nome para o que está acontecendo comigo. De repente eu quero mais. Quero uma vida enriquecedora, que exija de mim o que eu posso dar. Chega de me esconder para acompanhar quem está aquém.
Sei o quanto ainda não sei. É muito. E com quem não quer evoluir é que não vou aprender.
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