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cronicas-->Meu Sonho -- 16/04/2001 - 23:34 () Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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Quando acordei tudo parecia dourado. O quarto estava escuro, mas meus olhos vislumbravam algo colorido. E notei que estava com os olhos fechados, embora acordada. Não queria deixar passar aquela magia que parecia estar dentro de meus pensamentos.
Aos poucos fui tentando voltar à realidade e vi que mesmo assim vibrava alguma coisa diferente e fascinante. Como em meus poemas. E uma fascinação que me acompanhava com doçura. Parecia lembrar de muitas palavras que eu lera tantas vezes que me enchiam de colorido. De um colorido vibrante.
Envolvida nos lençóis minha imaginação tomava dimensões diferentes e me imaginava muito perto de você. Uma sensação forte de desejo entremeada de ternura.
Então me lembrei que havia sonhado. E que esse sonho fora tão sedutor que acordando devagarzinho ainda estava em meio ao paraíso que minha evocações me transmitiam. Não queria estragar com um movimento mais arrebatado aquele doce momento precioso. Que me levava em seu encanto a
um prazer inexcedível.
Recordei-me então do pó de pirlimpimpim dos livros de Monteiro Lobato que aos nove anos me levara aos lugares mais inexplorados, como a Grécia na figura de Hércules ou de Zeus, ao céu em que me encontrava com as estrelas e as constelações, à gramática em forma de país, às lições sábias de Dona Benta, ao poço do Visconde onde o petróleo regurgitava e a tantos outros lugares que me deixavam transida de deslumbramento.
Nenhuma dessas histórias que me faziam sonhar com o pó Mágico imaginado pelo extraordinário escritor paulista me fizeram tão encantada e embevecida como essa noite de sonho em que o doce príncipe cujas feições eu não enxergava nem precisava me conduzia pelo éden dos meus sonhos.
Meu príncipe só precisava de um elemento e esse ele tinha em demasia: Fascinação de idéias e concepção de vida generosa que derramava em volta de meu coração enlevado pela sua presença encantadora.

Vània Moreira Diniz
21-01-2001



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