ANSIEDADE
(Jairo Nunes Bezerra)
Delirando sobre a cama,
Sentes a necessidade de ser penetrada...
Ansiosa pelo meu nome clama,
Mais uma vez desesperada!
É sempre ao anoitecer,
Quando na solidão sentes a minha falta...
E cansada ao alvorecer,
Sorrindo olhas-me deveras saciada!
Sempre atendo às pressas ao teu apelo,
Também passo pelo mesmo desespero,
Quando te ausentas de mim!
É que nossos corpos sempre frementes
De carinhos vivem carentes
Com desejos sem fins!
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