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Poesias-->QUAE SERA TAMEM -- 03/10/2001 - 23:00 (Felipe Cerquize) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Abre as asas sobre nós

Ainda que seja tarde

Desamarra estes meus nós



Permite-me dobrar a esquina

Sem ver mais uma chacina

Deixa-me alimentar o sonho

De que tanto me envergonho



Desce as asas sobre nós

Acolhe-nos e protege-nos

Mesmo que estejamos sós



Incentiva-me a repartir

Dá-me a dor de consciência

Dá-me a tua sapiência

Faz-me enxergar o que é óbvio



Tu que enfrentaste a História

Que partiste na ascenção

Não nos permitas a morte

Sem saborear tua glória



Fecha as asas sobre nós

Não deixes que a fúria fira

Não mandes a desesperança

Rufla o máximo que possas



Sorri para mim ao acordar

Faz chover no semi-árido

Controla os aluviões

Dá fartura aos embriões



Elimina o sensacionalismo

Dá chance a todo artista

Defenestra o mercenário

Que quer o nosso salário



Solta a pluma sobre nós

Para que enxerguemos cores

E sintamos teus olores

Avoluma tua voz



Ajuda-nos a ver o rosto

Dos que pregam o oposto

Dos que usam o teu nome

Mas que distribuem a fome



Que desabe sobre nós

Cada ruga de tua personalidade

Cada marca de teu sofrimento

Para que tenhamos tua consciência



Tudo pode mudar facilmente

A fragilidade é a tônica da vida

Todas as conquista nada significam

Novos rumos podem debilitar os inatingíveis



Fecha as asas e protege-nos

Não nos deixes aqui sozinhos

Reverbera o teu exemplo

Para os vendilhões do templo



Não te acanhes com a ameça

Constante que te fazemos

Põe ao largo tua asa

Distribui tuas penas



Derrama teu sangue quente

Sobre cada um de nós

Cicatriza tua ferida

No calor das nossas vidas



Ignora todas as chantagens propostas

Desce batendo as asas com a força exata

Nem tão forte que nos tire o norte

Nem tão lento que nos tire o vento



























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